Acid o Sulfuric o

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DISTRIBUIDORA INDUSTRIAL PARANAENSE LTDA
FISPQ – FICHA DE INFORMAÇÃO DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO

FISPQ Nº: 48 DATA: Outubro/11

ÁCIDO SULFÚRICO
1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

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Nome do produto: Ácido Sulfúrico. Nome da empresa: Distribuidora Industrial Paranaense Ltda. Endereço: Rua Stefano Soik, n.º 20 – Bairro: CIC – Curitiba - PR Telefone: (041) 3245-0777 Telefone de emergência: Dipa-Química 0800-7010775 Fax: (041) 3245-0777 E-mail: [email protected] 2. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES

Composição Ácido Sulfúrico Água Dióxido de Enxofre

Nº CAS 7664-93-9 7732-18-5 7446-09-5

Fórmula Química H2SO4 H2O SO2

% Concentração 98 2 <2

3. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS Rota de Exposição: O ácido sulfúrico afeta o corpo se inalado ou em contato com os olhos e pele. Ele também afeta o corpo quando ingerido. Pontos de Ataque: O ácido sulfúrico ataca o sistema respiratório, olhos, pele, dentes e pulmões. Sumário de Riscos Agudos à Saúde: O ácido sulfúrico concentrado deverá efetivamente, remover água de elementos orgânicos que entrar em contato. Isto é rapidamente prejudicial para as mucosas e muito perigoso para os olhos. Ingestão: Causa sérias queimaduras na boca, perfuração do esôfago e estômago. Pode ser fatal. Inalação: Não é comum, mas é um produto corrosivo e tóxico. Pode ser prejudicial ou fatal quando inalado. Causa sérias irritações e queimaduras nas narinas, garganta e trato respiratório. Contato com os olhos: O contato direto do líquido com os olhos ou exposição aos vapores ou mist, causa ardor, vermelhidão, inchaço, perda irreversível da córnea e da visão. Respingos nos olhos causam severas queimaduras. Não deverá ser usadas lentes de contato quando em contato com este produto químico. Absorção pela pele: Destrói a epiderme e penetra em profundidade dentro do tecido subcutâneo, causando necrose. Data de Elaboração: Julho/04 Data de Revisão: 04/10/11 Nº da Revisão: 02

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Ulcerações na pele: A queimadura da pele é provocada pela grande afinidade e pela reação exotérmica entre o ácido e a água (umidade) da pele. Contato com a pele: Poderá causar irritação e queima da pele. Contatos prolongados causam perdas profundas dos tecidos e efeitos corrosivos. Poderá causar dermatites, ulcerações, inchaço, irritações e vermelhidão. Efeitos da Overdose Local: Conjuntivite, necrose córnea, dermatite, queimadura, ulcerações. Respiratório: Irritação das vias respiratórias, garganta, laringe, dor no peito, pneumonia (inflamação de fluídos nos pulmões), edema pulmonar (acúmulo de fluídos nos pulmões). Gastrointestinal: Over exposição em ácido, há relatos de erosão de dentes e do esmalte dentário, choque, ânsia, náusea, vômito com presença de sangue, erosão dos tecidos, perfuração do trato gastrointestinal, sangue nas vias urinárias. 4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS Ingestão: Lavar a boca com grande quantidade de água, não induzir ao vômito. Se o paciente estiver consciente, dar a maior quantidade possível de leite e água. Inalação: Remova a pessoa da área exposta para uma área refrigerada e dê suporte para respiração. Olhos: Lave os olhos imediatamente com água fresca por 15 a 20 minutos. Pele: Mantenha a pele afetada embaixo de um fluxo de água. Remova as roupas contaminadas (sob um chuveiro se possível) e submeta a pessoa afetada a um banho de imersão ou ducha com dilúvio. É essencial o rápido tratamento médico. 5. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO Apagando o foco: O fogo envolve pequenas quantidades de combustível. Pode ser apagado com pequenas quantidades de pó químico. Pode-se usar pequenas quantidades de água nas proximidades do material. Mas, deve-se ter cuidado pois se água for aplicada diretamente sobre o ácido, resulta em uma evolução de calor e causa respingos. Combate específico ao fogo: Evitar contato com o ácido. Usar roupa plástica de total proteção, luvas, botas e proteção respiratória. Data de Elaboração: Julho/04 Data de Revisão: 04/10/11 Nº da Revisão: 02

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Risco incomum de explosão e fogo: O ácido não é inflamável, mas altamente reativo e poderá causar ignição pelo contato com materiais combustíveis. Reage violentamente com água e orgânicos. Poderá ocorrer explosão dentro de tanques de estocagem, tambores, tanques de carros e caminhões pela formação de gás de hidrogênio. Este é um poderoso ácido oxidante que poderá entrar em ignição ou explodir em contato com muitos materiais, ácido acético, acetona, acetonitrila, acrolem, acrilonitrila. 6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO / VAZAMENTO Precaução Ambiental: Nenhuma informação está disponível, entretanto existe um relatório sobre uma quantidade de 1000 lbs de ácido sulfúrico que devido a um acidente, teve de ser desviado para um curso de água. Não ocorreu contaminação pelo despejo direto. Vazamento ou derrame: Tratar com extremo cuidado. Isolar a área contaminada, fazendo um dique com terra ou areia. O ácido deverá ser neutralizado com soda cáustica, cinzas ou cal. A neutralização ou diluição do ácido sulfúrico forte ocorre com um forte reação, provocando respingos. Materiais combustíveis como serragem ou trapos, nunca deverão ser utilizados para absorver o ácido. Usar roupas com total proteção contra ácido. 7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO Precaução para o manuseio e estocagem: Quando for diluir, sempre adicione ácido na água vagarosamente. Nunca ao contrário. Proteja-se contra danos físicos, utilizando roupas de plástico, botas de borracha, capuz, protetor facial para realizar o carregamento ou descarregamento de tanques, carretas ou vagões. Mesmo para exposições pequenas, é necessário o uso de roupas adequadas. Consulte um fabricante de máscaras para a determinação do tipo apropriado para a aplicação. Em todos os eventos, sempre utilizar roupas adequadas e proteção para os olhos. 8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL Ventilação: Mantenha uma ventilação adequada onde o ácido é manuseado. Mantenha armazéns e edifícios ventilados. Dependendo do tipo de exposição e do raio de ação, será necessário um sistema de respiração com filtros, ou sistema de ar com pressão positiva, linha com suprimento de ar filtrado alimentado por um compressor. Checar com um fabricante de filtros para determinar o tipo apropriado para aplicação. Roupas de Proteção: Quando carregar ou descarregar carreta, limpar tanques ou torres, usar macacão de borracha resistente ou capas, luvas de borracha, capuz, botas de borracha. Data de Elaboração: Julho/04 Data de Revisão: 04/10/11 Nº da Revisão: 02

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FISPQ Nº: 48 DATA: Outubro/11 Performance do material: Butil....................Pobre Butil/Neoprene...Bom CPE...................Excelente Clorobutil...........Bom Neoprene..........Bom

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Proteção para olhos: Óculos de proteção a prova de respingos e proteção facial tipo viseira panorâmica. Outros: Chuveiro e lava olhos deverão ser checados diariamente na área. 9. PROPRIEDADES FÍSICO – QUÍMICAS Estado Físico: Ponto de Ebulição: Gravidade Especifíca: pH: Aparência/Cor/Odor: Extinção: Flash Point: Solubilidade em água: Volatilidade (% volume): Reação com água: Pressão de vapor (mmHg): Ponto de fusão: Estabilidade: Estável Condições a serem evitadas: Alta temperatura, material orgânico, metal pulverizado e outros materiais combustíveis. Materiais a serem evitados: Água e a maioria dos metais comuns, materiais orgânicos, carbonetos, cloratos, nitratos, metais pulverizados, outros materiais combustíveis e agentes oxidantes fortes. Ataca metais e libera hidrogênio. Ácido acético, acetona, ácido nítrico, monômero de estireno, acetato de vinil e tolueno. Risco de Composição: Gás de hidrogênio e risco de fumos de Sox. Risco de Polimerização: Não deverá ocorrer. Condição para evitar: Não aplicável. Data de Elaboração: Julho/04 Data de Revisão: 04/10/11 Nº da Revisão: 02 Líquido 530º F 1,84 @ 60ºF Menor que 1,0 Límpida / Insípida Pó químico ou dióxido de carbono Não inflamável. Causa ignição em contato com combustíveis líquidos e sólidos. Completamente exotérmica. 100% @ 644° F 1 @ 294° F -31 a 51 ° F 3° C

10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE

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11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS

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Ingestão Nível de dose tóxica: Oral em ratos – LD50 = 2140 mg/Kg LDLo = 135 mg/Kg Inalação Nível de dose tóxica: Mist de ácido sulfúrico 1hl – humano TCLo: 3 mg/m³ 1hl – ratos LCLo: 178 ppm/7h 1hl – ratos LCLo: 140 ppm/3,5 H Contato ocular Olhos – Coelhos: 1300 ug SEV. O mist de ácido sulfúrico irrita muito os olhos, o trato respiratório e a pele. O ácido sulfúrico concentrado destrói os tecidos pela sua forte ação desidratante, na sua forma diluída age como um suave irritante devido as suas propriedades. O LC50 do mist, para partículas de 1 mícron para 8 horas de exposição, é de 50 mg/m³ para porquinhos da índia adultos e de 18 mg/m³ para animais jovens. A exposição contínua para porquinhos da índia para 2 mg/m³ por 5 dias, causou edema pulmonar e inchaço nas paredes alveolares; exposição de porquinhos da índia para 2 mg/m³ por 1 hora, causou um aumento na resistência da ventilação pulmonar do reflexo broncocontritor. Um trabalhador recebeu um spray na face de ácido sulfúrico fulmegante, sofreu queimaduras na pele da face e do corpo, como também ocorreu edema pulmonar pela inalação. Sofreu seqüelas das fibras pulmonares, bronquite residual, efizema pulmonar; em adicional, necrose da pele resultada e uma cicatriz. Em vítimas humanas, concentrações de 5 mg/m³, onde é sujeito a objeções, usualmente causa tosse, e aumenta a taxa respiratória e impedimento da capacidade de ventilação respiratória. Trabalhadores expostos a concentrações de 12,6 a 35 mg/m³, tem notadamente uma alta incidência de erosão e descloração dos dentes que foi notada após exposições individuais. Respingos nos olhos de ácido concentrado causa extrema e severas perdas. Repetidas exposições de trabalhadores em névoa ácida, causa conjuntivite crônica, traqueobronquites, estomatites, dermatites e erosão dentária. 12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS Não listada.

Data de Elaboração: Julho/04

Data de Revisão: 04/10/11 Nº da Revisão: 02

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13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO Disposição de Resíduos: Evitar jato ou spray de água diretamente no produto. Este procedimento resulta em uma forte reação química e provoca respingos de ácido. Caso seja necessário a adição de água, a mesma deverá ser adicionada a uma distância considerável e com o uso de equipamento de proteção. 14. INFORMAÇÕES SOBRE O TRANSPORTE Nome de Embarque: Classe de risco: Número DOT: Etiqueta requerido: Aviso em placa: N° CAS: Grupo de embalagem: Nome tradicional: Ácido sulfúrico (com mais de 51%), 8, UNI830, PG II 8 UN 1830 Corrosivo Corrosivo 7664-93-9 II Ácido Sulfúrico 98% 15. REGULAMENTAÇÕES Carcinogenicidade: Por IARC?: Sim ( ) Não ( X ) Por NTP?: Sim ( ) Não ( X ) Exposição ocupacional ao ácido forte, mist ácidos, inorgânicos contendo Ácido Sulfúrico no “Grupo I” , teve um potencial carcinogênico. Entretanto, o ácido sulfúrico não foi classificado no grupo I como carcinogênico. 16. OUTRAS INFORMAÇÕES Ponto de ignição: Alta ignição por temperatura: Limite de flamabilidade: Avaliação de risco: Não aplicável Não aplicável Não aplicável Saúde: 3 Fogo: 0 Reatividade: 2 Específico: Não use água

Técnica de extinção: Vapores concentrados de ácido sulfúrico é extremamente irritante para as vias respiratórias e causa dificuldade respiratória. Prevenção de exposição de ser humano para fogo, fumaça, ou produtos em combustão. Evacuar todas as pessoas não envolvidas da área. Manter uma distância segura entre o fogo e a área de estocagem, pois a alta temperatura poderá causar ruptura nos tanques. Capuz com máscara panorâmica provida de sistema de alimentação de ar e roupas impermeáveis (luvas, capuz, capas e botas). Usar spray de água, pó químico seco, espuma, dióxido de carbono. Não adicionar água ou outros líquidos nos tanques de ácido. Tomar cuidado para não ocorrer ignição por acúmulo de gás de hidrogênio nos tanques metálicos. Data de Elaboração: Julho/04 Data de Revisão: 04/10/11 Nº da Revisão: 02

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Manuseio Especial: Tenha certeza que todo o pessoal envolvido em caso de vazamento tenha limpado e eliminado totalmente os resíduos ácidos através de práticas e técnicas industriais conhecidas. Um pequeno vazamento poderá ser manuseado com técnicas de rotina. Usamos ventilação adequada e roupas com capuz com suprimento de ar com respirador como prevenção para inalação e não haver contatos; capuz e roupas de proteção para prevenir respingos e contato com os olhos. Usar os procedimentos abaixo: • Todo vazamento que ocorrer em tubulações ou equipamentos deverá ser considerado como um vazamento de ácido, será tratado com extrema precaução até provar que realmente o vazamento não tem vazamento de ácido; Toda área contaminada deverá ser imediatamente isolada para evitar exposição do pessoal ao spray ou neblina ácida; Fechar as válvulas para isolar o sistema e parar o vazamento; Soda, cinza ou cal deverá ser pulverizado a volta para neutralizar todo o ácido remanescente na superfície do chão de concreto ou revestimento. A área contaminada deverá ser coberta com areia ou cascalho, e a acidez ser neutralizada com soda, cinza ou cal; Vazamentos de ácido, transbordos ou drenagens não deverão entrar em contato com nenhum ácido solúvel em drenagem de sulfitos (como em caso de efluentes) por causa do perigo do envolvimento do gás sulfito de hidrogênio; Grandes vazamentos deverão ser manuseados de acordo com um plano prédeterminado. Parte deste plano deverá ser incluído na seção V. Medidas contra incêndio.

• • •





Corrosividade para materiais de construção: Em concentração baixas do Ácido Sulfúrico, particularmente concentrações abaixo de 60% BAUME, é altamente corrosivo para a maioria dos metais com evolução do gás de hidrogênio. Requisitos para estocagem: Os seguintes requisitos deverão estar acessíveis em todas as áreas onde é manuseado ou estocado Ácido Sulfúrico. Chuveiro de emergência- com válvula de abertura rápida. A água deverá ser suprida em linhas isoladas termicamente em regiões onde o frio provoque congelamentos; Lava Olhos- ou outro meio de lavagem de olhos com um fluxo adequado com acionamento rápido por um lava tanque. Ácido Sulfúrico deverá ser estocado seguro em tanques de estocagem a granel próprio. Disposição de material fora de uso: O Ácido Sulfúrico que não puder ser quimicamente reprocessado deverá ser disposto de uma maneira que não provoque danos ao meio ambiente. Data de Elaboração: Julho/04 Data de Revisão: 04/10/11 Nº da Revisão: 02

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