apostila-solidworks

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SolidWorks
Marco A. G. Bandeira

UCS
2008-1

Sumário Sumário .................................................................................................................. 2 Introdução............................................................................................................... 6 Configurações de unidades e atalhos do teclado................................................... 6 Iniciando o SolidWorks. .......................................................................................... 7 Interface.................................................................................................................. 8 Menu suspenso. ..................................................................................................... 9 Barra de ferramentas.............................................................................................. 9 Barra de gerenciamento de comandos................................................................. 10 Árvore de comandos feature manager. ................................................................ 11 Menu property manager. ...................................................................................... 12 Biblioteca (Design library)..................................................................................... 13 Modelamento 3d: Geração de sólidos (Módulo Part). .......................................... 14 Trabalhando com sketches................................................................................... 14 Seleção do plano. ................................................................................................. 14 Posição de visualização do plano......................................................................... 15 Abertura de um sketch.......................................................................................... 15 Fechamento de um sketch. .................................................................................. 16 Geração de referenciais. ...................................................................................... 16 Ferramentas de sketch. ........................................................................................ 17 Comandos de “Sketch” ......................................................................................... 18 Linha ................................................................................................................. 18 Circunferência................................................................................................... 19 Arco tangente ................................................................................................... 19 Arco definido pelo centro e 2 pontos ................................................................ 19 Arco definido por 3 pontos ................................................................................ 19 Retângulo ......................................................................................................... 19 Polígono regular ............................................................................................... 19 Elipse ................................................................................................................ 19 Linha curva sinuosa .......................................................................................... 19 Linha de centro/auxiliar de construção ............................................................. 19 Ponto ................................................................................................................ 19 Ferramentas de edição......................................................................................... 19 Cortar................................................................................................................ 21 Extend............................................................................................................... 21 Deletar .............................................................................................................. 21 Inserir concordâncias........................................................................................ 21 2

Inserir chanfros ................................................................................................. 21 Inserir elementos paralelos............................................................................... 21 Espelhar............................................................................................................ 21 Converter elementos em referências, e vice-versa .......................................... 21 Converter entidade ........................................................................................... 22 Seleção de múltiplos elementos em um sketch.................................................... 22 Movimentação e alteração de elementos não definidos em um sketch. .............. 22 Editando e deletando sketches............................................................................. 23 Editando............................................................................................................ 23 Deletando ......................................................................................................... 23 Mudando o plano de sketch.................................................................................. 23 Definição do sketch .............................................................................................. 24 Inserir dimensões ............................................................................................. 25 Deletar dimensões ............................................................................................ 25 Adicionar relações ............................................................................................ 25 Verificar relações existentes (DISPLAY/ RELATIONS) .................................... 25 Deletar relações................................................................................................ 25 Seleção de contornos em um sketch.................................................................... 25 Ferramentas de visualização................................................................................ 26 Zoom dinâmico ................................................................................................. 26 Zoom sobre área específica ............................................................................. 26 Zoom sobre face(s) específica(s) ..................................................................... 26 Zoom total......................................................................................................... 27 Translação ........................................................................................................ 27 Rotação ............................................................................................................ 27 Retorno à posição de visualização anterior ...................................................... 27 Visualização apenas com arestas visíveis ....................................................... 27 Visualização com arestas visíveis e não visíveis.............................................. 27 Visualização segundo “estrutura de arame” ..................................................... 27 Visualização segundo um sólido ...................................................................... 28 Observação segundo vistas pré-definidas........................................................ 28 Criação de planos................................................................................................. 29 Plano paralelo a outro plano ou face, a uma distância determinada. ............... 29 Plano passando por uma aresta, eixo ou reta em um sketch, e fazendo um ângulo com outro plano ou face. .................................................................................. 31 Plano definido por aresta, eixo ou reta em um sketch, e um ponto; ou por 3 pontos........................................................................................................................... 31 3

Plano paralelo a outro plano ou face, e passando por um ponto. .................... 31 Intenções de projeto. ............................................................................................ 31 A importância da escolha do plano de sketch. ..................................................... 32 Entidades de modelamento. ................................................................................. 33 Extrusão (EXTRUDED): ................................................................................... 34 Revolução (REVOLVED): ................................................................................. 35 Sweep............................................................................................................... 36 Loft.................................................................................................................... 37 Ferramentas de edição de modelamento. ............................................................ 38 Chanfro (CHAMFER): ....................................................................................... 39 Concordância (FILLET/ROUND): ..................................................................... 40 Arranjo ou Padrão Linear.................................................................................. 41 Arranjo ou Padrão Circular ............................................................................... 42 Modelamento 3D: Montagem (Módulo ASSEMBLY)............................................ 44 Inserindo componentes .................................................................................... 45 Movimentando um componente ....................................................................... 46 Rotacionando um componente......................................................................... 46 Inserindo relações ............................................................................................ 47 Criação de uma perspectiva explodida............................................................. 48 Detalhamento (Módulo Drawing) .......................................................................... 50 Criando e configurando um arquivo de desenho. ............................................. 50 Inserindo outra prancha de desenho ................................................................ 52 Deletando pranchas de desenho ...................................................................... 52 Trocando de prancha........................................................................................ 52 Inserindo vistas ortográficas ............................................................................. 52 Vista pré-definida .............................................................................................. 55 Projeção de uma vista qualquer a partir de outra já existente.......................... 56 Vista auxiliar ..................................................................................................... 56 Vista de detalhe. ............................................................................................... 57 Seção ou corte total.......................................................................................... 57 Corte total composto por planos concorrentes ................................................. 58 Corte parcial ..................................................................................................... 58 Deletando vistas de desenho ........................................................................... 58 Definindo a “visualização” de linhas ocultas e arestas tangentes .................... 59 Editando vistas de desenho.............................................................................. 59 Movendo vistas ................................................................................................. 59 Inserindo linhas de centro e eixos .................................................................... 60 4

Inserindo cotas ................................................................................................. 61 Movimentando cotas de uma vista para outra .................................................. 61 Configurando cotas........................................................................................... 61 ANEXO A: Exercícios Módulo “Part”.Exercício 1.................................................. 63 Exercício 1. ........................................................................................................... 64 Exercício 2. ........................................................................................................... 77 Exercício 3. ........................................................................................................... 84 Exercício 4. ........................................................................................................... 95 Exercício 5. ......................................................................................................... 105 Exercício 6. ......................................................................................................... 112 Exercício 7. ......................................................................................................... 117 Exercício 8. ......................................................................................................... 121 Exercício 9. ......................................................................................................... 129 Exercício 10. ....................................................................................................... 135 Exercício 11. ....................................................................................................... 139 ANEXO B: Exercícios Módulo “Assembly”. ........................................................ 146 Exercício 1. ......................................................................................................... 147 Exercício 2. ......................................................................................................... 149 Exercício 3. ......................................................................................................... 155 Exercício 4. ......................................................................................................... 157 Exercício 5. ......................................................................................................... 159 ANEXO C: Exercícios Módulo “Drawing”............................................................ 166 Exercício 1. ......................................................................................................... 167 Exercício 2. ......................................................................................................... 173

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Introdução O Solid Works é um programa paramétrico, ou seja, ele identifica as intenções que se quer dar a um esboço preliminar, assumindo relações geométricas entre os diferentes elementos. Como exemplo, se o usuário representou uma linha aproximadamente horizontal, ou vertical, o programa assume que ela deve ter esta orientação. Isto garante agilidade no trabalho, sem as preocupações excessivas com detalhes. Após o esboço ter sido refinado, ele pode ser definido como parte de um elemento 3D, onde outras dimensões e/ou relações possam ser adicionadas. As relações geométricas e dimensões dos elementos podem ser alteradas, removidas ou adicionadas a qualquer momento, sendo o modelo paramétrico atualizado sem que haja necessidade de várias edições. Assim, no Solid Works o usuário cria modelos tridimensionais, e as representações 2D são geradas automaticamente a partir deles. Modelos, montagens e desenhos estão referenciados entre si, de modo que qualquer alteração em um dos módulos é automaticamente transferida aos demais que, assim, não precisam ser editados. O modelamento é feito através de operações entre sólidos mais simples até que a forma final do modelo seja obtida. Esses sólidos simples são referidos no Solid Works como features (entidades). Elas podem ser criadas diretamente em 3D, como concordâncias e chanfros, ou, e principalmente, por meio de sketches (croquis), que é uma representação 2D de uma seção ou perfil. Uma entidade pode ser criada por adição ou remoção de material, através de qualquer uma das duas formas. Configurações de unidades e atalhos do teclado. Unidades: Para especificar um sistema de unidades: 1. Clique em Tools, Options, Document Properties, Units. 2. Sob Unit system, selecione uma das seguintes opções: MKS (Meter, Kilogram, second) CGS (centimeter, gram, second) MMGS (milimeter, gram, second) IPS (inch, Pound, second) 3. Clique em OK. Atalhos do teclado: São listados em seguida os atalhos de teclado predefinidos para as opções de visualização. 6

Teclas das setas: Rotacionam a vista. Shift + tecla das setas: Rotacionam as vistas em incrementos de 90º. Alt + Setas Esquerda ou Direita: Rotacionam ao redor da tela. Ctrl + Teclas das setas: Movem a vista. Shift + Z: Afastamento. Z: Aproxima. F: Ajusta o modelo na tela. Ctrl + 1: Vsta frontal. Ctrl + 2: Vista posterior. Ctrl + 3: Vista lateral esquerda. Ctrl + 4: Vista lateral direita. Ctrl + 5: Vista de topo. Ctrl + 6: Vista inferior. Ctrl + 7: Vista isométrica. Iniciando o SolidWorks. Quando inicia-se um novo arquivo no SilidWorks, têm-se a tela de abertura da figura 1:

Figura 1. Ambientes de trabalho.

Onde: Part – É o ambiente no qual são modeladas as peças. Assembly – Ambiente de montagem, onde após a modelagem de cada peça em Part, faz-se a união das mesmas, se pertencerem a um mesmo conjunto, possibilitando simulações de movimentação, vista explodida, etc... 7

Drawing – Nesse ambiente faz-se o detalhamento de cada peça ou um conjunto. Aqui as peças são dispostas em suas vistas ortogonais e perspectivas, e indicadas suas dimensões, em uma folha padrão de desenho. Avanced – Quando estudarmos o modo Drawing veremos esse comando. Interface. A interface observada no Solid Works compreende basicamente duas grandes áreas. À esquerda temos a árvore de projeto ou de gerenciamento de operações, onde é apresentada a estrutura da peça, montagem ou desenho. No caso do modelamento de um sólido, ela nos mostra as diversas entidades (features) de que é composto, na ordem em que foram criadas. Isto permite que possamos observar a maneira como aquele sólido foi modelado. No caso de uma montagem, a árvore de projeto apresenta a ordem em que as peças que a compõem foram inseridas. Para um desenho é mostrada a ordem das vistas criadas e a que peça correspondem (Figura 2).
Barra de ferramentas Menu suspenso

Barra de gerenciamento

Biblioteca Árvore de projeto ou árvore de comandos

Área de trabalho

Figura 2.Interface do Solid Works para o ambiente de modelamento.

A área maior na tela é a janela gráfica ou área de trabalho, onde as peças, montagens ou desenhos são criados e editados. Para os dois primeiros, no canto inferior esquerdo da janela gráfica existe uma indicação da orientação dos 3 eixos que compõem o ambiente 3D.

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Menu suspenso. Na porção superior da tela existem diversos menus suspensos (file, view, insert, tools, ...), onde em cada um estão agrupados os comandos pertinentes (Figura 3).

Figura 3. Menu suspenso.

File: Opções para salvar, abrir novo arquivo ou já existente, impressão, etc. Edit: Comandos de edição como copiar, recortar, colar, etc. View: Comandos de visualização ou não de entidades como origem, eixos de coordenadas, eixo temporário, etc. Tools: Menu suspenso com comandos de sketch (rascunho), dimensionamentos, relações geométricas, etc. Toolbox: Menu com com vários itens de biblioteca. Window: Menu com comandos de organização da visualização da área de trabalho. Help: Comandos de ajuda, tutoriais. Barra de ferramentas. Abaixo dos menus está a barra de ferramentas principal, que reúne os comandos relativos à abertura/fechamento, edição, gravação e impressão de arquivos (Figura 4).

Figura 4. Barra de ferramentas.

Os menus do tipo barra de ferramentas fornecem acesso aos comandos de uso mais freqüente. As barras de ferramentas são organizadas de acordo com a função, mas pode-se customizá-las removendo ou rearranjando as ferramentas de acordo com a preferência do usuário. Pode-se ligar ou desligar uma barra de ferramentas usando dois métodos: Clicar em Tools, Customize. Na página Toolbars, clicar em check boxes para selecionar cada barra de ferramentas que se deseja mostrar. Para acessar a Tools, Customize, é preciso ter um documento aberto. Clicar com o botão direito do mouse na área das barras de ferramentas, no SolidWorks. Clicar em View, Toolbars. Obtèm-se a mesma visualização. 9

Diversas outras barras de ferramentas podem ser inseridas e dispostas no lugar mais conveniente da tela, como a de visualização, de sketch e a de entidades, cada uma delas com o seu conjunto de comandos. Alguns menus e opções podem ser acessados clicando-se no botão direito do mouse. O seu botão esquerdo tem a função de confirmar a opção desejada. Independente da maneira de acessar as opções, o Solid Works somente habilitará os comandos possíveis de serem executados em cada circunstância. Barra de gerenciamento de comandos. Na barra de gerenciamento de comandos, no ambiente de trabalho para modelagem de peças, temos os comandos de “Sketch” e “Features” (Figura 5). Clicando com o botão esquerdo do mouse sobre um deles, abrimos o conjunto de comandos correspondente. Por exemplo, se selecionarmos “Sketch” teremos os comandos “Line, Circle,...”.

Figura 5. Barra de gerenciamento.

Se, para facilitar a identificação dos comandos, desejarmos acrescentar a descrição de cada um deles, clicamos também com o botão direito do mouse sobre a barra de gerenciamento e selecionamos a opção “Show description” (Figura 6).

Figura 6. Descrição de comandos na barra de gerenciamentos.

Além dos comandos de “Sketch” e “Features” podemos acrescentar outros, bastando clicar com o botão direito do mouse sobre a barra de gerenciamento e selecionar a opção “Customize command manager” (Figura 7). Selecionamos, então, os comandos que desejamos acrescentar na barra de gerenciamento.

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Figura 7. Seleção de comandos para a barra de gerenciamento.

Árvore de comandos feature manager. A árvore de Feature Manager é a região do SolidWorks que mostra na tela as entidades de uma peça ou montagem. As entidades criadas são adicionadas à árvore de projeto Feature Manager, e como resultado, ela representa a seqüência cronológica das operações de modelamento. Ela também fornece acesso à edição das entidades (objetos) que ela contém (Figura 8).

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Figura 8. Árvore de comandos.

Figura 9. Property Manager.

Menu property manager. Muitos comandos do SolidWorks são executados pelo menu Property Manager que ocupa a mesma posição na tela do menu Feature Manager, que o substitui quando está em uso (Figura 9). O esquema de cores e aparência do menu Property Manager podem ser modificados por meio de Tools, Options, Colors. A linha superior traz os botões padrão OK, Detailed Preview e Help. Abaixo há uma ou mais caixas de grupo que contém opções relacionadas. Elas podem ser abertas (expandidas) ou fechadas (contraídas) e em muitos casos ativadas ou desativadas. Muitos desses comandos também podem ter opções disponíveis no botão direito do mouse.

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Biblioteca (Design library). A biblioteca do SolidWorks é a região à direita da área de trabalho. Nela são encontrados componentes já modelados que podem ser utilizados nos desenhos (Figura 9). A biblioteca pode ser visualizada ou não bastando clicar nas setas ao lado da mesma. Os itens em Toolbox, quando na situação da figura ao lado, devem ser habilitados da seguinte maneira: Menu suspenso: Tools - Add-ins. Marcamos os itens SoliWorks Toolbox e SoliWorks Toolbox Browser (Figura 10). Teremos então a biblioteca toolbox habilitada.
Figura 10. Biblioteca.

Figura 11. Inserindo Toolbox. Figura 12. Toolbox inserido.

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Modelamento 3d: Geração de sólidos (Módulo Part). Ao abrir um novo arquivo para modelamento de peças, deve-se selecionar o ambiente “Part”, conforme mostrado na figura 1. Trabalhando com sketches. O sketch (esboço) é um desenho feito em um plano qualquer. Na construção de um modelo, as principais entidades são criadas a partir deles. Assim, dada a sua importância, é fundamental que o usuário domine a construção e manipulação de sketches. Seleção do plano. A seleção de um plano para o desenho de um sketch é feita clicando-se sobre ele. Ao abrir o Solid Works você terá, inicialmente, três planos ao seu dispor, observados na árvore de projeto. São eles os planos Front e Right, verticais, e o plano Top, horizontal. Passando o mouse sobre os ícones destes planos, observe que eles têm sua orientação indicada na janela gráfica. Ao selecionar-se um deles, observe que ele torna-se visível.

Figura 13. Planos de trabalho.

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Os planos passíveis de serem utilizados como planos de sketch não estão restritos somente aos planos iniciais. Após alguma entidade ter sido criada, você pode usar também qualquer face do sólido, desde que seja plana, clicando sobre ela. Embora planos sejam visualizados segundo uma forma qualquer, eles não se limitam à área delimitada por ela. Planos são infinitos e, uma vez selecionados, você pode criar o sketch onde lhe for mais conveniente, dentro ou fora da área visualizada. No caso dos planos iniciais, é possível o seu redimensionamento através da manipulação dos quadrados posicionados ao longo de seu limite. Para tanto, clique sobre um deles com o botão esquerdo do mouse e, mantendo-o apertado, arraste-o até o tamanho desejado. Posição de visualização do plano. Embora um plano possa ser visualizado a partir de diferentes posições, as mais convenientes são a observação de frente, ou em perspectiva isométrica. Siga os procedimentos abaixo para selecionar a melhor posição de visualização. 1. Selecione o plano; 2. Clique na barra de espaços; 3. A janela Orientation será aberta. Dê 2 cliques em ISOMETRIC para visualizar o plano em perspectiva isométrica, ou em NORMAL TO para observá-lo de frente.

Figura 14. Janela orientation.

Abertura de um sketch. Siga o procedimento a seguir: Selecione o plano clicando sobre ele; Selecione o ícone na barra de ferramentas de sketch (Figura 15), ou o menu INSERT → SKETCH (Figura 16).

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Figura 15. Abertura de Sketch através do ícone.

Figura 16. Abertura de Sketch através do menu INSERT.

Para mudar o plano de sketch, primeiro você deve fechar o sketch aberto, e só após selecioná-lo. Clicar sobre outro plano não o seleciona se algum sketch estiver aberto; simplesmente ele tornar-se-á visível, mas você continuará no mesmo sketch. Fechamento de um sketch. Com alterações salvas: 1. Selecione o ícone Descartando-se as alterações: 1. Selecione o ícone 2. Confirme o descarte. Geração de referenciais. O Solid Works faz indicações de pontos, posições e orientações chaves, de modo a facilitar a obtenção e garantia da geometria desejada. No caso de uma ferramenta de sketch estar ativa, o programa substituirá a forma de seta do cursor pela de um lápis, com um símbolo abaixo dele indicando qual delas (reta, arco, elipse, circunferência, ...), tornando claro ao usuário que tipo de elemento foi selecionado e será desenhado. Para facilitar a seleção de pontos específicos, o símbolo 16 no canto superior direito da janela gráfica; na barra de ferramentas de sketch ou no canto superior direito da janela gráfica, ou o menu INSERT → SKETCH.

abaixo do lápis muda para, por exemplo, um quadrado, no caso de pontos extremos ou característicos de quaisquer elementos; para uma reta com um quadrado no meio, no caso de ponto médio de segmentos de reta; e para algo semelhante a uma lâmpada, indicando estar sobre um ponto qualquer de um determinado elemento. Alinhamentos com pontos pré-existentes são indicados com linha tracejada azul; enquanto, na cor amarela, mostram orientações chaves em relação a segmentos de retas e arcos.

Figura 17. Referenciais.

Orientações de segmentos de reta exatamente verticais ou horizontais são indicadas por símbolos junto ao desenho:

Figura 18. Orientação de segmento de reta.

Enfim, afora estes exemplos, e independente da operação sendo realizada, o Solid Works sempre fará esse mesmo tipo de indicações. Assim enquanto trabalha, observe atentamente as indicações das referências apresentadas pelo programa em cada situação, como forma de ir familiarizando-se com elas. Ferramentas de sketch. A seguir são apresentadas e comentadas brevemente as ferramentas de sketch mais importantes. Todas elas são apresentadas com duas formas de acesso, sendo que a 1a sempre diz respeito aos ícones da barra de ferramentas de sketch, enquanto a 2a refere-se ao menu suspenso. 17

Comandos de “Sketch” Todos os comandos de “Sketch” podem ser acessados pro meio dos ícones na barra de ferramentas (Figura 19) ou por meio do menu suspenso “Tools” (Figura 20).

Figura 19. Ferramentas de “Sketch”.

Figura 20. Acesso aos comandos de “Sketch”.

Linha (LINE) → Desenha uma reta definida por 2 pontos. Note que, após a definição do 2o ponto, o programa não sai do comando, mas considera este o ponto inicial de outro segmento de reta.

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Circunferência (CIRCLE) → A posição de seu centro deve ser primeiramente definida e, após, um ponto qualquer que defina o raio. Arco tangente (TANGENT ARC) → Desenha um arco tangente a partir da extremidade de qualquer elemento, reto ou curvo. Observe a indicação de ângulo e raio. Arco definido pelo centro e 2 pontos (CENTERPOINT ARC) → Primeiramente defina seu centro, seguido pelos pontos inicial e final. O sentido do arco é dado pela seqüência desses pontos. Arco definido por 3 pontos (3 POINT ARC) → Desenha um arco passando por 3 pontos quaisquer, sendo os dois primeiros os extremos e, por fim, um intermediário. Retângulo (RETANGLE) → Deve ser definido pelos extremos de uma de suas diagonais. Polígono regular (POLYGON) → O 1o passo é a definição do número de lados, e se inscrito ou circunscrito a uma circunferência; o que é feito no campo Parameters, na janela de propriedades do comando. Após, define-se a posição de seu centro e um de seus vértices. Elipse (ELLIPSE) → Defina primeiro o seu centro, seguido pelas extremidades dos dois semi-eixos. Linha curva sinuosa (SPLINE) → Este recurso permite desenhar uma linha sinuosa, definida por pontos aleatórios. Linha de centro/auxiliar de construção (CENTERLINE) → Idêntico ao comando LINE, mas com linha traço-e-ponto. Ponto (POINT) → Desenha um ponto de referência no lugar desejado. Ferramentas de edição As ferramentas apresentadas acima são básicas para o desenho de sketches. Entretanto as vezes é preciso editá-las, seja para dar a forma desejada às figuras, seja como forma de agilizar o processo de construção. Assim, são descritas a seguir as principais ferramentas para a edição de sketches. 19

Essas ferramentas podem ser acessadas por meio dos ícones na ferramentas de “Sketch” (Figura 21) ou por meio do menu “Tools” (Figura 22).

Clicar nessa seta para mostrar o restante dos icones.

Figura 21. Ferramentas de edição

Obs.: Quando não aparecem alguns ícones na barra de ferramentas de “Sketch” basta clicar na seta á direita como mostra a figura 21.

Figura 22. Acesso as ferramentas de edição.

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Cortar (TRIM) → Usado para o corte de quaisquer elementos, entre 2 pontos de intersecção. Para cortar basta clicar sobre o segmento desejado, que o sistema procura pelos limites mais próximos. Extend (EXTEND) → Extende um elemento qualquer até o objeto mais próximo, considerando a sua geometria. Clique sobre o elemento a ser extendido, do lado mais próximo do objeto-limite. Deletar → Apaga-se um elemento inteiro clicando-se sobre ele e na tecla DEL. Inserir concordâncias (FILLET) → Cria concordâncias entre 2 elementos quaisquer. Defina na janela de propriedades o raio de arredondamento. Especifique a posição da concordância clicando sobre os elementos a serem unidos, ou no ponto de intersecção. Note que mais de uma concordância pode ser criada por vez. Inserir chanfros (CHAMFER) → Estes podem ser definidos pelas distâncias do vértice (opção Distance-distance); ou por distância e ângulo (Angle-distance). O canto pode ser selecionado pelos vértices ou arestas. Neste caso, para a opção Distancedistance, é associada a distância D1 com a 1a aresta selecionada; e D2 com a 2a. No caso da opção Angle-distance, o ângulo é medido a partir da 1a aresta selecionada. Inserir elementos paralelos (OFFSET ENTITIES) → Cria elementos idênticos a outros já existentes, paralelos a eles a determinada distância e lado. Ao acessá-lo, defina a distância e selecione o(s) elemento(s). Se necessário, use as opções Reverse (inverte o lado), Bi-direcional (ambos os lados) e Select chain (considera elementos em série). Espelhar (MIRROR) → Cria elementos simétricos a outros, em relação a um eixo de simetria. Para tanto, desenhe a linha de simetria, selecione-a junto com os elementos a serem espelhados, e acesse o comando. Se preferir, desenhe o eixo de simetria, selecione-o, acesse o comando, e desenhe os elementos que, então, são espelhados simultaneamente. Converter elementos em referências, e vice-versa (CONSTRUCTION) → Usado para transformar elementos quaisquer em elementos de referência, ou vice-versa. Acesse o comando e selecione o(s) elementos(s) desejado(s).

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Converter entidade (CONVERT ENTITIES) → Este recurso converte o contorno de uma entidade 3D em contorno de um sketch. Para utilizá-lo, clique sobre a face que contém o contorno desejado, ou sobre o próprio contorno, e acesse o comando. Seleção de múltiplos elementos em um sketch. Existem 2 formas de seleção de múltiplos elementos em um sketch: 1. Seleção de elemento por elemento → Mantenha o botão CTRL pressionado enquanto clica sobre todos os elementos desejados, um a um. 2. Seleção de vários elementos por vez → Consiste em enquadrar-se todos os elementos desejados através de um retângulo imaginário. Para tanto, defina com o botão esquerdo do mouse um dos seus cantos e, mantendo-o pressionado, arraste até o canto oposto, liberando o botão. Movimentação e alteração de elementos não definidos em um sketch. Quando da sua criação no Solid Works, cada elemento precisa da definição de pontos chaves, de acordo com sua geometria. Qualquer alteração de um elemento, seja em posição ou tamanho, se dá pelo arraste desses pontos chaves, ou de suas arestas ou contornos, considerando sua geometria de construção. Por exemplo, uma circunferência é definida pela posição do centro, e seu diâmetro. Logo, pode ser movimentada através de seu centro, enquanto que a movimentação de um ponto qualquer de sua circunferência promove alteração do diâmetro. Uma reta é definida por 2 pontos. Assim a movimentação de um deles não interfere no outro, e a reta pode ser alterada em tamanho e orientação. A seleção de qualquer outro ponto permite a translação da reta. Entretanto, neste caso, o programa permite o movimento apenas em um sentido. Um retângulo é definido por 2 cantos opostos. Deste modo, e para obedecer sua geometria, a seleção e movimentação de um dos vértices, ou de 2 arestas adjacentes, implica em manter fixo o canto oposto, fazendo com que o retângulo tenha sua proporção alterada. A deformação do retângulo também no caso de movimentação de uma das arestas. Para a translação do retângulo inteiro, há a necessidade da seleção de todas as arestas e, neste caso, sua movimentação não pode ser feita por um de seus vértices. Enfim, o mesmo princípio é mantido para o caso particular de cada elemento, e o usuário deve estar atento a isto, para fazer as alterações necessárias.

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Editando e deletando sketches Editando - Clica-se com o botão direito do mouse sobre seu ícone na árvore de projeto, e seleciona-se EDIT SKETCH (Figura 23).

Figura 23. Edição de sketch.

Deletando - Repetindo-se o procedimento anterior, mas selecionando DELETE FEATURE, e confirmando-se, o sketch como um todo é deletado. Mudando o plano de sketch Caso necessário, pode-se mudar o plano de um sketch, conforme passos a seguir. 1. Clica-se com o botão direito do mouse sobre o ícone correspondente na árvore de gerenciamento de operações (Figura 24);

Figura 24. Mudança de plano de sketch.

2. Selecione EDIT SKETCH PLANE, e observe, na janela de propriedades do comando, a indicação do plano a que o sketch pertence; 3. Sobre a janela de propriedades, há uma tarja azul com o seu nome; neste caso SKETCH PLANE. Clique sobre ela; 4. Selecione o novo plano pela árvore de gerenciamento de operações (Figura 25). Confirme.

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Figura 25. Seleção do novo plano de sketch.

Cabe aqui comentar que a seleção de elementos na árvore de projeto, aberta pela tarja azul com o nome do comando, é bastante comum em várias entidades do Solid Works. O leitor deve estar atento para isto. Definição do sketch Devido ao conceito paramétrico do Solid Works, embora possamos criar qualquer elemento em um sketch com determinado tamanho e posição, isto não garante a geometria do sistema, que pode ser inadvertidamente alterada a qualquer momento. A geometria de um sketch somente é definida através de relações e dimensões. Assim, qualquer alteração se dará apenas pela edição intencional dessas relações e dimensões. Quando todos os elementos em um sketch estão com posições e tamanhos especificados, diz-se que ele está totalmente definido; caso contrário, sub-definido. Elementos sub-definidos são caracterizados pela cor azul, tornando-se pretos quando definidos. Qualquer sketch deve estar totalmente definido em dimensão e posição. Quando é selecionado um novo plano, sua única referência é a origem; portanto, é sempre conveniente começar a construção de um sketch relacionando-o à origem. Existe um número necessário e suficiente de relações e cotas para a definição de um sketch. No caso de haver relações e/ou cotas excedentes, diz-se que ele está sobredefinido, caracterizando-se pela cor vermelha. Quando inserimos uma outra relação, ou cota, a um elemento totalmente definido, estamos dizendo que ela também pode alterálo. No momento em que é criado um conflito entre essa relação, ou cota, e outra(s) préexistente(s), o sistema não sabe a qual delas dar prioridade, e impossibilita qualquer alteração. Somente deletando uma delas ele voltará a operar normalmente! Deve-se salientar que conflitos ocorrem entre cotas e cotas, cotas e relações, relações e relações! Assim, pelas suas características, apesar das indicações do programa agilizarem a construção de um sketch, e algumas relações serem automaticamente assumidas, as

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vezes pode ser mais fácil e rápido criá-lo de forma mais ou menos aleatória e, após, estabelecer relações entre os elementos de forma a obter a geometria desejada. A seguir são apresentados os comandos para a definição de um sketch (Figura 26).

Figura 26. Comandos para definição do “Sketch”.

Inserir dimensões (SMART DIMENSION) → Após acessá-lo selecione o(s) elemento(s) desejado(s), observando que o sistema somente define a cota após a . seleção de 2 elementos, ou de um elemento e a sua posição. A janela para a edição de seu valor será aberta. Edite-a e confirme pelo ícone

Deletar dimensões - Clique sobre ela e na tecla DEL. Adicionar relações (ADD RELATION) → Selecione o(s) elemento(s),

especifique, entre as opções possíveis, a relação geométrica a ser estabelecida entre eles, e confirme. Pode-se também selecionar os elementos primeiro e acessar o comando depois. Verificar relações existentes (DISPLAY/ RELATIONS) - Selecione o elemento e observe na janela de propriedades as relações associadas. Deletar relações - Clique sobre o elemento, selecione a relação e delete-a. Seleção de contornos em um sketch Para grande parte das aplicações, um sketch deve ter contornos fechados. Assim, na criação de uma entidade a partir dele serão consideradas todas as áreas fechadas, não contíguas. Além disto, via de regra, cada entidade tem seu respectivo sketch. Entretanto, um mesmo sketch pode ser usado em mais de uma entidade. As vezes isto é até mais conveniente, mesmo com inevitáveis interseções. Neste caso, deve-se selecionar áreas específicas para cada entidade, conforme passos abaixo. Obs.: BDM = Botão direito do mouse. 1. BDM → CONTOUR SELECT TOOL; 2. Selecione os contornos desejados; 25

3. BDM → END SELECT CONTOUR. Para a utilização do mesmo sketch na criação de outra entidade, basta selecionálo, a cada procedimento, pela árvore de projeto. Para seleciona-lo, clique com o botão direito do mouse sobre o “Sketch” na árvore de comandos e selecione a opção “Show” (Figura 27).

Figura 27. Tornando um Sketch visível.

Ferramentas de visualização O Solid Works permite várias opções de visualização de um modelo, sendo as principais ferramentas apresentadas a seguir. Para todas elas são identificadas 3 formas de acesso, sendo a 1a relativa aos ícones da barra de ferramentas de visualização (Figura 28), a 2a ao menu suspenso, e a 3a pelo botão direito do mouse na área gráfica (BDM).
Figura 28. Figuras de visualização.

Zoom dinâmico (

ou VIEW → MODIFY → ZOOM IN/OUT ou BDM →

ZOOM IN/OUT) → Altera o zoom dinamicamente. Selecione-o, e pressione o botão esquerdo do mouse sobre a área gráfica, mantendo-o assim. Arraste o mouse para cima e para baixo. Para sair use uma das formas de acesso.

Zoom sobre área específica (

ou VIEW → MODIFY → ZOOM TO

AREA ou BDM → ZOOM TO AREA) → Aproxima uma área determinada, delimitada por um retângulo imaginário. Defina-o por 2 vértices opostos. Utilize qualquer uma das formas de acesso para sair do comando.

Zoom sobre face(s) específica(s) (

ou VIEW → MODIFY → ZOOM TO

SELECTION) → Ajusta o maior zoom que permita a visualização integral e simultânea de todas as faces desejadas. Estas devem ser selecionadas previamente, antes do acesso ao zoom. 26

Zoom total (

ou VIEW → MODIFY → ZOOM TO FIT ou BDM → ZOOM

TO FIT) → Permite a visualização total da peça.

Translação (

ou VIEW → MODIFY → PAN ou BDM → PAN ) → Permite

a translação da peça no espaço. Pressione o botão esquerdo do mouse sobre a área gráfica e arraste-o sobre a tela. Libere o botão quando a peça estiver na posição desejada. OBS: A translação também pode ser efetuada pelas setas do teclado, em conjunto com a tecla CTRL. O sentido do deslocamento é o mesmo das setas.

Rotação (

ou VIEW → MODIFY → ROTATE ou BDM → ROTATE VIEW)

→ Gira a peça em torno de um eixo. Aperte o botão esquerdo do mouse sobre a área gráfica e arraste-o sobre a tela: a rotação se dá em torno de um eixo perpendicular a movimentação do mouse. Libere o botão na posição adequada. OBS: Este comando também pode ser acessado a partir do teclado. As setas horizontais (← e →) giram o objeto em torno de um eixo vertical; se acionadas junto com ALT, em torno de um eixo perpendicular à tela. Para as setas verticais (↑ e ↓) o eixo de rotação é horizontal. O giro nos eixos horizontal e vertical pode ser feito em passos de 90º, pressionando-se SHIFT em conjunto com as setas. Esse comando pode ainda ser acessado mantendo pressionado o botão de rolagem do mouse (botão do centro) e movimentando o cursor sobre a área de trabalho.

Retorno à posição de visualização anterior ( às posições de visualização definidas anteriormente.

) → Retorna sucessivamente

Visualização apenas com arestas visíveis ( HIDDEN LINES REMOVED).

ou VIEW → DISPLAY →

Visualização com arestas visíveis e não visíveis ( HIDDEN LINES REMOVED).

ou VIEW → DISPLAY →

Visualização segundo “estrutura de arame” ( observar todas as suas arestas.

ou VIEW → DISPLAY →

WIREFRAME) → O modelo é apresentado como se não fosse sólido, podendo-se

27

Visualização segundo um sólido ( iluminação.

ou VIEW → DISPLAY → SHADED) → O

modelo é observado com suas faces destacadas diferentemente pelo efeito de

Observação segundo vistas pré-definidas (

ou VIEW → ORIENTATION

ou BARRA DE ESPAÇOS) → Permite a visualização do modelo em uma das 6 vistas principais (FRONT: VA, BACK: VP, LEFT: VLE, RIGHT: VLD, TOP: VS e BOTTOM: VI); em perspectiva Isométrica, Dimétrica ou Trimétrica; de frente para um plano qualquer (NORMAL TO); ou em uma posição de observação qualquer definida pelo usuário. Ao acessar o comando, bastam 2 cliques sobre a opção desejada, na janela View orientation, para que o objeto se reposicione. OBS 1: O ícone permite que a janela View orientation fique aberta. OBS 2: Visualizações em isométrica, de frente para um plano qualquer e em vistas principais podem ser acessadas diretamente pelos ícones na barra de ferramentas de visualização (Figura 29). No caso das vistas principais a identificação de cada uma é feita pela face em azul.

ou

Figura 29. Vistas da peça.

Redefinição das vistas principais (

na janela View Orientation) → Altera a

ordem das vistas principais do modelo. Coloque-o na posição de observação desejada. Abra a janela View Orientation (Figura 30). Clique uma vez sobre a vista que deve corresponder à posição de observação definida, acesse o comando e confirme. 28

Figura 30. Janela “View orientation”.

Retorno às vistas principais originais ( retornando à disposição de vistas inicial.

) → Desfaz o comando anterior,

Definição de nova posição de observação (

) → Primeiramente coloque a

peça na posição desejada. Abra a janela View Orientation e clique no ícone indicado acima. Nomeie a nova vista e confirme. Ela será adicionada as outras. Criação de planos Para a geração de entidades através de sketches podem ser usados os 3 planos iniciais, ou quaisquer faces planas do objeto sendo modelado. Entretanto, muitas vezes são necessários planos com outras orientações. Nestes casos, é preciso criá-los. Existem muitas possibilidades de orientações de planos possíveis, e a seguir serão apresentadas as principais, com os respectivos procedimentos para que sejam criadas. Plano paralelo a outro plano ou face, a uma distância determinada. Selecione pela janela gráfica ou árvore de projeto o plano ou face de referência. Selecione o menu INSERT → REFERENCE GEOMETRY → PLANE (Figura 31). (Obs.: Para inserir um novo plano o “Sketch” deve estar fechado).

29

Figura 31. Criação de um novo plano.

A opção

é automaticamente selecionada (Figura 32), e pode-se observar

previamente o novo plano (em amarelo). Ao lado desse ícone defina a distância entre os planos. Se necessário, a opção Reverse direction inverte a posição do novo plano. Se for o caso, altere o número de planos paralelos a serem criados. Confirme.

Figura 32. Criação de planos paralelos.

30

Plano passando por uma aresta, eixo ou reta em um sketch, e fazendo um ângulo com outro plano ou face. Selecione, através da janela gráfica ou da estrutura do arquivo, o plano ou face de referência, ao qual o novo plano deve fazer ângulo. Selecione o menu INSERT → REFERENCE GEOMETRY → PLANE. Selecione a opção . Pela janela gráfica, selecione uma aresta, eixo ou reta em um sketch que deve pertencer ao novo plano. Observe-o previamente. Defina o ângulo que o novo plano deve fazer com o plano ou face de referência. Caso necessário, a opção Reverse direction inverte o sentido do novo plano. Se for o caso, altere o número de planos a serem criados. Confirme. Plano definido por aresta, eixo ou reta em um sketch, e um ponto; ou por 3 pontos. Acesse o menu INSERT → REFERENCE GEOMETRY → PLANE. Escolha a opção : Through Lines/Points. Selecione, pela janela gráfica, a aresta, eixo ou reta em um sketch, e o ponto (ou os 3 pontos) que devem definir o novo plano. Confirme. Plano paralelo a outro plano ou face, e passando por um ponto. Selecione, através da janela gráfica ou da estrutura do arquivo, o plano ou face de referência, ao qual o novo plano deve ser paralelo. Acesse o menu INSERT → REFERENCE GEOMETRY → PLANE. Escolha a opção Confirme. Intenções de projeto. Na definição da forma de um objeto existem características básicas que lhe conferem sua funcionalidade, e que portanto devem ser preservadas, independentemente das alterações que possa sofrer. A essas características básicas dáse o nome de intenções de projeto. Como exemplo, observe o sólido a seguir (Figura 33). : Parallel Plane at Point; Selecione o ponto pela janela gráfica

31

Figura 33. Intenção de projeto.

Para ele poderiam ser consideradas como intenções de projeto a base ser quadrada, o cilindro ser centrado a ela, e o furo ser passante. Isto quer dizer que se a espessura da base for aumentada, a profundidade do furo também deve ser alterada para que continue a ser passante. Ainda, caso um lado da base tenha seu valor alterado, o outro lado deve acompanhá-lo, de modo a ela continuar sendo quadrada, bem como o cilindro deve ser reposicionado centrado à nova base. Haja visto que a maneira como um modelo é criado define as possibilidades de alteração, a observação das intenções de projeto na sua criação permite que qualquer edição seja feita de forma mais simples, demandando o mínimo de alterações para que as características básicas sejam mantidas. A importância da escolha do plano de sketch. O modelo de um objeto qualquer pode, muitas vezes, ser criado de diversas formas, com graus de complexidade distintos. Além disto, o método mais adequado para uma peça pode não sê-lo para outra, dado as particularidades da cada uma. Assim, é muito importante que, antes de iniciar-se um modelamento, sejam analisadas as intenções que se quer dar ao modelo, e estudadas as alternativas de construção, de modo a que seja selecionada a mais simples ou vantajosa. Como no SolidWorks a maioria das entidades é criada a partir de “Sketches”, a alternativa de construção mais adequada está intimamente ligada a escolha do melhor perfil (sketch) inicial. O perfil inicial deve ser aquele que melhor traduz as características básicas da peça, demandando um menor número de passos para a conclusão do modelo.

32

Além disto a seleção do plano correspondente também merece especial atenção, pois é ele que definirá a orientação do modelo no espaço, isto é, suas vistas principais. Embora exista a possibilidade de mudança de sketch de um plano para outro, esta operação não é recomendável para peças complexas, com muitas entidades, pois o programa pode não conseguir reconstruir a peça integralmente em sua nova orientação. Conforme o caso, uma reordenação das vistas principais do modelo pode ser a solução. De qualquer forma, estes comentários ilustram a importância da escolha correta de um perfil inicial e de seu plano. Entidades de modelamento. Nesta seção serão apresentadas as principais entidades (features) usadas no modelamento de objetos no SolidWorks. Todas as entidades são apresentadas com duas formas de acesso, sendo a 1a referente ao ícone na barra de ferramentas de entidades (Figura 34), e a 2a ao menu suspenso (Figura 35).

Figura 34. Barra de ferramentas de entidades de modelamento.

Figura 35. Acesso as entidades com adição de material (Boss/Base) e retirada (Cut).

A criação de entidades pode se dar tanto com adição (opção BOSS/BASE) como com remoção (CUT) de material. Ressalta-se aqui que todas elas podem ser editadas através da mesma opção EDIT FEATURE, acessada por um clique com o botão direito do mouse sobre o respectivo nome da entidade na árvore de projeto (Figura 36). 33

Figura 36. Editando uma entidade.

Extrusão (EXTRUDED): É a projeção sólida de um perfil em uma direção normal a ele, até uma distância ou elemento determinado (Figura 37).

Figura 37. Operação de extrusão.

Após o acesso ao comando, deve-se especificar a extensão da projeção do perfil, feita através de sua janela de propriedades. As opções para esta definição, são listadas a seguir. Para qualquer caso, o sentido da extrusão pode ser invertido clicando-se sobre o ícone . Após a definição, a opção deve ser confirmada pelo ícone .

Opções de extrusão (Figura 38): Blind → Projeta o perfil até uma distância específica determinada (D1). Though All Faz com que a extrusão seja passante, ou seja, através de toda a peça, independente de sua extensão. Up to Next → Projeta o perfil até a próxima superfície da mesma peça. Up to Vertex → Extende o perfil até um vértice determinado. Up to Surface → Extende a projeção do perfil até uma superfície qualquer. 34

Offset from Surface → Projeta o perfil até uma distância determinada (D1) de uma superfície qualquer, aquém ou além dela, sendo seu sentido dado por Reverse Offset. Se a extrusão não for observada, marca-se Translate Surface. Mid Plane → A projeção do perfil é feita para ambos os lados, até uma extensão total D1, sendo o plano do sketch o plano médio da entidade assim criada.

Figura 38. Opções de extrusão.

A extrusão em todos os casos também pode ser feita em ângulo. Para tanto, clique no ícone e defina seu valor no campo ao lado. Marcando-se Draft outward o ângulo da extrusão é divergente; caso contrário, convergente. Para a operação EXTRUDED CUT existe a opção Flip Side to Cut que, se marcada, faz com que seja removido o material externo ao sketch. Revolução (REVOLVED): A entidade é gerada pela rotação de um perfil sobre um eixo central (Figura 39).

Figura 39. Operação de revolução

Procedimento: Desenhe o sketch contendo a linha de centro e o contorno do perfil, que deve ser fechado. Feche o sketch. 35

Acesse o comando através de uma das formas acima. Defina o tipo de revolução (se em 1 ou 2 direções, ou mid-plane), o sentido de giro (ícone ), e o ângulo de revolução (Figura 40). Confirme.

Figura 40. Comando de revolução.

Sweep. Com adição de material: ou INSERT → BOSS/BASE → SWEEP.

Com remoção: INSERT → CUT → SWEEP) → A entidade é gerada fazendo-se com que um dado perfil siga um caminho determinado qualquer, conforme figura 41.

Figura 41. Uso do comando sweep.

Procedimento: Faça o sketch do caminho a ser seguido pelo perfil, não esquecendo que seu ponto inicial deve ser coincidente com o plano do perfil. Feche o sketch. Se existirem curvas-guia, desenhe-as; sendo uma em cada sketch. 36

Desenhe o perfil. Defina sua posição estabelecendo a relação Pierce entre um de seus pontos e o caminho, desenhado anteriormente. Se existirem curvas-guia, faça o mesmo para relacionar o perfil a cada uma delas. Feche o sketch. Acesse o comando SWEEP. Selecione, pela janela gráfica ou árvore de projeto, o sketch do perfil. Selecione o sketch correspondente ao caminho. Se o resultado não for observado, marque Show preview, no bloco Options. Mais acima, configure Orientation/twist Type para Keep normal constant, se o perfil deve manter-se sempre paralelo ao sketch; ou Follow path, para que a posição relativa entre o perfil e o caminho seja mantida. Se não existirem curvas-guia, pule para o próximo passo; caso existam, habilite o bloco seguinte (Guide curves) e selecione-as (Figura 42). Confirme.

Figura 42. Parâmetros para o comando sweep.

Loft. Com adição de material: ou INSERT → BOSS/BASE → LOFT.

Com remoção: INSERT → CUT → LOFT) → Origina a entidade pela união de múltiplos perfis, criados em planos sucessivos, paralelos ou não (Figura 43).

37

Figura 43. Operação loft

Para a criação de deste tipo de entidade, siga os passos a seguir. Desenhe nos respectivos planos os sketches dos perfis. Feche-os. Caso a união dos perfis deva seguir um ou mais contornos específicos, desenhe, em plano(s) adequado(s), o(s) sketch(es) com a(s) curva(s)-guia. Acessar o comando LOFT. Selecionar, pela janela gráfica ou árvore de projeto, os perfis, considerando que a forma da união depende da ordem em que são especificados, e dos pontos pelos quais são selecionados. Caso necessário, marcar Show preview para observar o resultado. Se existirem curvas-guia, certifique-se de que o campo Guide curves está habilitado, e selecione o(s) sketch(es) correspondente(s). Confirme. Ferramentas de edição de modelamento. Assim como ocorre com o “Sketch”, também no modelamento temos as ferramentas básicas, que foram apresentadas anteriormente, e muitas vezes precisamos fazer alguma alteração na peça modelada, seja para definir seu acabamento ou também agilizar seu processo de construção. Assim, são descritas a seguir as principais ferramentas para a edição de modelamento (Features) (Figuras 44 e 45).

Figura 44. Barra de ferramentas para edição de modelamento.

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Figura 45. Acesso a comandos de edição de modelamento.

Chanfro (CHAMFER): Cria diretamente em 3D, chanfros em um vértice, aresta ou face quaisquer. A adição ou remoção de material se dá automaticamente. Abaixo segue o procedimento para uso deste recurso. Selecione pela janela gráfica o vértice, aresta e/ou face onde o chanfro deve ser criado (no caso de uma face todas as suas arestas serão chanfradas). Com exceção do vértice, as outras opções admitem a seleção de mais de um elemento, mesmo diferentes. Acesse o comando CHAMFER. Estabeleça como o chanfro será definido: se por ângulo e distância, ou distância e distância (Figura 46). No caso da seleção de um vértice, pule para o passo seguinte. Especifique os parâmetros escolhidos (ângulo e/ou distância). A opção Flip direction, habilitada apenas para a opção ângulo e distância, serve para inverter os lados de um chanfro se eles não forem iguais. Confirme.

39

Figura 46. Parâmetros para chamfro.

Concordância (FILLET/ROUND): Cria arredondamentos diretamente em 3D em arestas e faces. Da mesma forma que no CHAMFER, a adição ou remoção de material é dada de forma automática. Para sua criação siga os passos abaixo (Figura 47). Selecione a(s) aresta(s) e/ou face(s) onde a(s) concordância(s) deve(m) ser criada(s). No caso de uma face todas as suas arestas serão arredondadas. Acesse o comando FILLET/ROUND. No alto da janela de propriedades marque a opção Constant radius. No bloco intermediário (Itens to fillet) especifique o raio do arredondamento. Caso não visualize o resultado, assinale a opção Full preview. A opção Tangent propagation faz com que a concordância propague-se às arestas tangentes, minimizando a seleção delas. Assinale se for conveniente. Confirme.

40

Figura 47. Parâmetros para arredondamento.

Arranjo ou Padrão Linear (LINEAR PATTERN) (Figura 48): Cria cópias de uma entidade, dispondo-as segundo linhas e colunas. Procedimento: Caso não existam arestas no sólido que definam as direções do arranjo, crie um sketch e desenhe retas com as orientações desejadas. Feche-o. Selecione, pela árvore de projetos ou janela gráfica, a entidade a ser copiada. Acesse o comando LINEAR PATTERN. Selecione a aresta do sólido, ou a reta do sketch, que defina a 1a direção do arranjo; caso necessário inverta seu sentido pelo ícone dimensão da entidade mais o espaçamento entre as cópias. Defina o número de cópias da entidade nessa direção. Repita, se for o caso, os passos 3 a 5 para a 2a direção. Assinale Pattern seed only caso as cópias devam ser dispostas apenas em 1 linha e 1 coluna. Confirme. . Defina a distância entre as cópias nessa direção: seu valor é a soma da

41

Figura 48. Alguns parâmetros para arranjo linear.

Arranjo ou Padrão Circular (CIRCULAR PATTERN) (Figura 49): Cria cópias múltiplas de uma entidade qualquer, dispondo-as radialmente em torno de um eixo central. Para criar este tipo de entidade siga o procedimento a seguir. 1. Se o eixo do arranjo a ser criado corresponde ao de uma entidade cilíndrica ou cônica, pule para o passo 6. 2. Se não for o caso da situação acima, o eixo deve ser criado. Para tanto utilize a seqüência INSERT → REFERENCE GEOMETRY → AXIS. 3. Escolha a maneira de criação deste eixo:

• • • •

One Line/Edge/Axis: o eixo é orientado segundo uma reta de um sketch, Two Planes: o eixo é definido pela interseção de 2 planos. Two Points/Vertices: definido através de 2 pontos ou vértices. Point and Surface: definido por 1 ponto e 1 direção normal a uma

que deve ter sido criado previamente.

superfície especifica. 4. Selecione o(s) elemento(s) necessário(s) de acordo com a escolha acima. 5. Confirme com OK e pule para o passo 7. 6. Clique no menu VIEW → TEMPORARY AXES para criar o eixo central. 7. Acesse o comando CIRCULAR PATTERN. 8. Selecione, pela janela gráfica, o eixo central. 42

9. Selecione a entidade a ser copiada. 10. Defina o ângulo e o número de cópias: com a opção Equal spacing marcada, especifica-se o ângulo entre a 1a e a última cópias, ficando as outras entre elas, igualmente espaçadas; caso contrário, o ângulo corresponde à separação angular entre cada cópia. 11. Confirme.

Figura 49. Alguns parâmetros para arranjo circular.

43

Modelamento 3D: Montagem (Módulo ASSEMBLY) Neste módulo, as peças modeladas no módulo Part são inseridas em um ambiente de montagem, onde deverão assumir posições e movimentos relativos conforme o contexto em que devem operar. Qualquer peça inserida em uma montagem está referenciada ao arquivo original, de modo que qualquer alteração feita nele é repassada à montagem, que não precisa, assim, ser editada. Para se trabalhar com uma montagem, deve ser selecionado o módulo “Assembly”, ao invés de Part, para a criação deste tipo de arquivo. A interface de um arquivo de montagem é idêntica a do “Part”, sendo composta da janela gráfica, onde as peças são manipuladas; e da árvore de projeto, onde é observada a estrutura do arquivo, com as peças apresentadas na ordem em que forem inseridas. Acima das janelas estão os menus suspensos; à esquerda da árvore de projetos está, normalmente, a barra de ferramentas de montagem; e à direita da janela gráfica fica, normalmente, a barra de ferramentas de sketch. Por ser um ambiente espacial, existem, inicialmente, 6 movimentos possíveis para qualquer peça que for inserida: 3 translações, ao longo dos eixos x, y e z; e 3 rotações, em torno de cada um desses eixos. As orientações dos eixos x, y e z podem ser observadas no canto inferior esquerdo da janela gráfica. Entretanto, embora as peças inseridas possam livremente descrever estes graus de liberdade, esta movimentação apenas serve para se posicionar um componente de modo mais favorável. Não é possível fixá-lo em sua posição definitiva desta forma. Isto somente é feito, analogamente ao procedimento usado para a definição de geometrias entre elementos em um sketch, por relações, que neste módulo chamam-se “MATES”. O procedimento difere apenas no sentido de que, para uma montagem, estas relações são entre elementos de peças 3D, ou seja, trata-se de relações geométricas espaciais. A medida que relações entre os diferentes elementos são inseridas, os graus de liberdade de cada uma das peças são restringidos, até que estejam em suas posições finais e com apenas os movimentos relativos possíveis. O principal detalhe que deve-se observar é na inserção do 1o componente pois, em princípio, este automaticamente será fixo. Portanto, da mesma forma que é conveniente iniciar um sketch pela origem, de modo a minimizar possíveis futuros problemas quando da sua definição, em uma montagem também deve-se inserir o 1o componente na origem do sistema. Assim, a escolha deste componente deve recair sobre um que não apresente movimento relativo. 44

Na seqüência são apresentados os principais procedimentos usados na manipulação de componentes em uma montagem.

Inserindo componentes Formas de inserir componentes para montagem. Quando abrimos um novo arquivo em modo “Part” é solicitado o componente que se deseja inserir na montagem (Figura 50).

Figura 50. Seleção de componentes para montagem.

Clica-se em “Browse” e seleciona-se o componente desejado. Ou, também, através da barra de ferramentas “Assembly”, selecionando o comando “Insert Component” (Figura 51).

45

Figura 51. Seleção de componentes para montagem.

Procure o componente desejado, clique em ABRIR e confirme com OK.

Obs.: Para a inserção de cópias de componentes já existentes. Pressione o botão CTRL e mantenha-o pressionado; A partir da árvore de projeto da própria montagem, clique com o botão esquerdo do mouse sobre o componente do qual quer se inserir uma nova cópia, e arraste-o até um ponto qualquer da janela gráfica.

Movimentando um componente Selecione o ícone na barra de ferramentas de montagem (Figura 52).

Figura 52

Clique com o botão esquerdo do mouse sobre o componente e arraste-o para a posição desejada e confirme.

Rotacionando um componente Selecione o ícone na barra de ferramentas de montagem (Figura 53).

Figura 53

Clique com o botão esquerdo do mouse sobre o componente e gire-o até a posição mais conveniente e confirme.

46

Inserindo relações Como as relações definem posições e movimentos relativos entre peças diferentes, é conveniente analisar atentamente qual elemento de cada uma das peças deve ser considerado para que se consiga o resultado desejado. Além disto, como elas muitas vezes tem tamanhos relativos diversos, em montagens é necessário se trabalhar seguidamente com comandos de zoom. Para a criação de relações geométricas entre elementos, selecione o ícone “Mate” na barra de ferramentas de montagem (Figura 54).

Figura 54

Selecione os elementos desejados. O sistema apresenta as relações geométricas possíveis entre os elementos selecionados. Defina-a (Figura 55)

Figura 55

Clique em PREVIEW para observar o resultado e confirme.

47

Criação de uma perspectiva explodida Muitas vezes é conveniente, para efeito de interpretação, representar uma montagem em perspectiva explodida. O Solid Works permite a criação deste tipo de vista através do procedimento abaixo. Clique no ícone “Exploded View” para a criação da vista explodida (Figura 56).

Figura 56

Clique sobre o componente a ser explodido. O sistema pedirá para que a direção de afastamento de cada componente seja definida. Para tanto, clique em um dos eixos de coordenadas para definir a direção de afastamento do componente (Figura 57).

Reverse direction

Figura 57

A distância que o componente será afastado de sua posição original pode ser especificada abaixo da opção “reverse direction”. Clique em “Apply” para visualizar a explosão da montagem. Marque “reverse direction” caso desejar inverter a direção de afastamento do componente. Desmarque se necessário. Clique em “Done” para finalizar o afastamento desse componente e repita a operação para cada componente a ser explodido. Clique OK. Para observar a montagem inicial clique no ícone , sob a árvore de projeto, e a janela de configurações será aberta. Clique com o botão direito do mouse sobre “ExplView1” e selecione “Explode” ou “Animate explode” (Figura 58). 48

Figura 58

Para a edição de uma vista explodida, clique com o botão direito do mouse sobre “ExplView” e selecione “Edit Feature”.

49

Detalhamento (Módulo Drawing) Neste módulo o sistema gera vistas ou perspectivas dos componentes ou montagens criados nos módulos Part e Assembly. Este tipo de arquivo é semelhante a esse último, no sentido que não se trata de um arquivo independente, mas está referenciado ao componente ou montagem que representa. Assim, as alterações feitas ao componente ou montagem são automaticamente repassadas ao desenho. Pode-se também efetuar modificações em um componente a partir de suas vistas em um desenho, pela importação e edição das dimensões usadas em sua criação, sejam elas de “sketches” ou entidades. Quanto à interface, existem algumas diferenças. Na janela gráfica, agora é representada a folha de desenho. A árvore de gerenciamento de operações mostra todas as folhas de desenho existentes, as vistas em cada uma delas, e a que peça ou montagem cada vista está referenciada. A sua esquerda estão, normalmente, as barras de ferramentas de anotações, desenho e layers. Observa-se também que, sobre a folha de desenho, as ferramentas de sketch estão sempre habilitadas e podem ser usadas normalmente. Criando e configurando um arquivo de desenho. Existem vários parâmetros que devem ser definidos na criação de um arquivo do tipo Drawing. Eles se referem ao tamanho da folha, ao seu leiaute, e à representação das vistas de desenho. A seqüência desses procedimentos está apresentada abaixo. Ao abrir um novo arquivo, em modo “Drawing”, é solicitada a definição do tamanho da folha de desenho em que vamos trabalhar. Temos duas opções: “Standard sheet size”, que são os tamanhos de folha padrão, e “Custom sheet size”, que são folhas personalizadas (Figura 59).

Figura 59

50

Clique com o botão direito do mouse sobre a folha de desenho e selecione PROPERTIES (Figura 60).

Figura 60

Se forem necessárias redefinições de tamanho e orientação, e de leiaute, refaçaas nos campos Standart sheet size e Custom sheet size. No campo Scale defina a escala principal a ser usada na prancha de desenho; Na opção Type of projection marque first angle, para que as vistas do desenho sejam projetadas em 1o diedro; ou third angle, em 3º. OK (Figura 61).

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Figura 61

Inserindo outra prancha de desenho Clique com o botão direito do mouse na área em branco do papel, e selecione ADD SHEET...; Defina os parâmetros a serem usados na prancha, e confirme com OK. Deletando pranchas de desenho Clique com o botão direito no mouse em uma área em branco da folha, e selecione DELETE. Confirme com YES. Trocando de prancha Selecione a prancha desejada clicando sobre seu nome na parte inferior esquerda da janela gráfica. Inserindo vistas ortográficas Para inserir as vistas de um componente ou montagem na folha de desenho, acessamos o comando “Model View” na barra de ferramentas “Drawings”, ou por meio do menu “Insert – Drawing View – Model” (Figura 62).

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Figura 62

No “Property Manager” abre-se a caixa de diálogo para selecionar o arquivo com o modelo ou montagem do qual se quer inserir as vistas (Figura 63).

Figura 63

Se já houver algum arquivo aberto, ele terá seu nome na caixa “Open documents”, caso contrário, se não houver nenhum arquivo aberto, clica-se em “Browse” para procurá-lo. Uma vez selecionado o arquivo, pode-se determinar qual a vista a ser inserida clicando em uma das posições da caixa “Orientation”, onde têm-se as vistas frontal e posterior, laterais direita e esquerda, superior, inferior e perspectiva (Figura 64).

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Figura 64

Para a vista em perspectiva têm-se as opções: Isométrica, que é a posição do desenho, e em “More views” têm-se as opções trimétrica e dimétrica, além de “Current Model View” que é a posição em que a peça se encontra no arquivo de origem. Para uma pré-visualização da vista a ser inserida, seleciona-se a opção “Preview”. Para que sejam inseridas vistas a partir da primeira, seleciona-se a opção “Autostart projected view”, na caixa “Options”, e arrasta-se o mouse (Figura 65).

Figura 65

Para definir o tamanho das vistas na folha de desenho, seleciona-se a opção “Use custom scale”, em “Scale”, e clica-se na seta ao lado de “User Defined” para escolher a escala de apresentação das vistas (Figura 66).

Figura 66

54

Uma outra opção é criar as vistas “Front, Top, Bottom, Right, Left, Back e isométric” ao mesmo tempo utilizando a opção “Multiple views” em “Number of views” (Figura 67). Seleciona-se a opção “Multiple views” e clica-se nas vistas que se deseja inserir em “Orientation”, já visto na figura 64.

Figura 67

Vista pré-definida Através do menu “Insert – Drawing View – standard 3 View” (Figura 68) ou selecionando o comando “Standard 3 View” na barra de ferramentas “Drawings” (Figura 69), pode-se criar as três vistas principais da peça (Front, Right e Top) automaticamente.

Figura 68

Figura 69

Selecionando o componente ou montagem, as vistas são geradas e, se as opções “Front, Right” e “Top” estiverem selecionadas em “Options”, as vistas são geradas com cotas (Figura 70).

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Figura 70

Projeção de uma vista qualquer a partir de outra já existente. Clique sobre a moldura da vista de referência. Selecione INSERT → DRAWING VIEW → PROJECTED, ou o ícone na barra de ferramentas “Drawings” (Figura 71).

Figura 71

Defina a posição da nova vista em relação à vista de referência. Vista auxiliar Obs.: Este tipo de vista sempre é inserido em 3o diedro, sendo necessária a posterior alteração de sua posição, ou a indicação do sentido de observação. Clique sobre o plano que se quer observar em VG, na vista em que aparece acumulado. Selecione “Insert – Drawing View – Auxiliary” ou clique sobre o ícone na barra de ferramentas “Drawings” (Figura 72).

Figura 72

56

Defina sua posição na folha de desenho, considerando tratar-se de projeção em 3 diedro. Altere sua posição e/ou corrija a indicação do sentido de observação. Confirme. Vista de detalhe. Desenhe um círculo ou contorno fechado qualquer (ferramenta SPLINE) sobre a região que se quer ampliar no detalhe, em qualquer uma das vistas. Clique sobre o sketch para selecioná-lo; Selecione o menu “insert – Drawing View – Detail” ou clique sobre o ícone na barra de ferramentas “Drawings” (Figura 73).
o

Figura 73

Posicione o detalhe ampliado na folha de desenho; No alto da janela de propriedades, defina em Style como será feito o relacionamento entre a vista principal e a de detalhe; Caso necessário, altere a escala do detalhe em Custom Scale, ao pé da janela de propriedades; Confirme. Seção ou corte total Selecione o menu “Insert – drawing View – Section” ou clique no ícone na barra de ferramentas “Drawings” (Figura 74).

Figura 74

Desenha-se uma linha que deve ultrapassar os limites da moldura da vista. No caso de uma montagem, assinale a opção auto-hatching na janela de propriedades e, pela árvore de projeto, selecione os componentes que não devem ser cortados. Clique em OK;

57

Posicione o corte segundo o sentido de observação desejado. Assinale Flip direction, no alto da janela de propriedades, no caso de problemas em definí-lo. Se se tratar de seção, marque Display only surface na janela de propriedades. Confirme. Corte total composto por planos concorrentes Selecione o menu “Insert – drawing View – Aligned section” ou clique no ícone na barra de ferramentas “Drawings” (Figura 75).

Figura 75

Desenham-se as 2 duas linhas concorrentes indicativas do plano de corte, que devem ultrapassar os limites da moldura desta vista. A seção alinhada gira o corte no plano do segmento selecionado. Posicione a vista conforme sentido de observação desejado. Assinale Flip direction, no alto da janela de propriedades, no caso de problemas em definí-lo. Confirme. Corte parcial Selecione o menu “Insert – Drawing View – Broken-out Section” ou clique sobre o ícone na barra de ferramentas “Drawings” (Figura 76).

Figura 76

Desenhe sobre a vista adequada um contorno fechado qualquer que circunde a região a ser cortada. Assinale a opção Preview, e defina a profundidade de corte D1; Confirme. Deletando vistas de desenho Selecione pela árvore de projeto ou janela gráfica, e neste caso pela sua moldura, a vista a deletar; 58

Clique DELETE e confirme. Definindo a “visualização” de linhas ocultas e arestas tangentes A representação de linhas ocultas e arestas tangentes nas vistas geradas depende de configuração, e se dá de forma independente para cada delas. As chamadas arestas tangentes servem para indicar início e fim de concordâncias, e não são empregadas em desenho técnico. Para configurar ambos os tipos de linhas siga o procedimento abaixo, observando que vistas criadas a partir de outra assumem suas configurações. Selecione a vista em que as modificações devem ser efetuadas; Selecione “View – Display” e assinale “Hidden lines visible/removed” para que as linhas ocultas sejam ou não representadas, respectivamente; e a opção “Tangent edges removed”, para ocultar as arestas tangentes (Figura 77).

Figura 77

Editando vistas de desenho Embora as vistas sejam geradas pelo sistema, muitas vezes precisam ser editadas para adequarem-se a determinadas normas de desenho técnico. Novos elementos devem ser desenhados com as ferramentas de sketch. No caso de elementos que devem ser omitidos, clique com o botão direito do mouse sobre o elemento desejado, e selecione “Hide edge”. Movendo vistas Esta movimentação fica restringida pela manutenção do alinhamento entre vistas adjacentes. Assim, a movimentação de uma delas pode implicar na movimentação

59

de outra(s). Além disto, vistas criadas a partir de outras só podem se movimentar segundo a direção do alinhamento que as une. Segue os passos para a movimentação de vistas são. Selecione, pela sua moldura, a vista a ser movimentada; Clique, e mantenha pressionado, o botão esquerdo do mouse sobre uma das arestas da moldura, que devem estar assinaladas; Movimente a vista até a posição desejada e solte o botão do mouse; Confirme. Inserindo linhas de centro e eixos As linhas de centro e eixos, embora possam ser desenhadas normalmente, também podem ser inseridas. Para tanto, siga os passos abaixo. Linhas de centro Seleciona-se o menu “Insert – Annotations – Center Mark” ou clica-se no ícone na barra de ferramentas “Annotations” (Figura 78).

Figura 78

Selecione os arcos ou circunferências cujas linhas de centro devem ser indicadas. Confirme após a seleção. Eixos Existem 2 possibilidades de inserção de eixos. Modo 1: Insere os eixos apenas em elementos especificados. Selecione “Insert – Annotations – Centerline” ou clica-se no ícone na barra de ferramentas “Annotations” (Figura 79).

Figura 79

Clique sobre ambas as geratrizes-limite dos cilindros ou cones cujos eixos devem ser indicados. Confirme. 60

Modo 2: Insere automaticamente todos os eixos em uma vista. Selecione a vista em que os eixos devem ser inseridos; Selecione “Insert – Annotations – Centerline” ou clica-se no ícone na barra de ferramentas “Annotations” (Figura 79). Confirme. Inserindo cotas As cotas podem ser inseridas de 2 formas: manual ou automática. Neste último caso são importadas do arquivo Part todas as dimensões, sejam de sketches ou entidades, usadas para construir o modelo. Elas são inseridas nas vistas definidas pelo usuário, tomando como prioridades os cortes e seções e as de detalhe. Após, precisam ser reorganizadas para posições mais convenientes. Quando as cotas são inseridas de forma automática, elas podem ser usadas como interface para a edição do modelo, pois ambos os arquivos estão relacionados. Para tanto basta clicar 2x sobre a dimensão a ser editada e redefinir seu valor. Cotagem manual: Proceda como em um sketch. Cotagem automática Se for inserir cotas apenas em uma vista específica, selecione-a. Selecione o menu INSERT → MODEL ITEMS. Certifique-se que a opção Dimensions está assinalada, e confirme. Reorganize as cotas. Movimentando cotas de uma vista para outra Qualquer cota está associada a um elemento específico. Sendo assim, esta cota pode ser movimentada para qualquer outra vista em que aquele elemento seja visível, seguindo-se o procedimento abaixo. Pressione o botão SHIFT e mantenha-o assim; Clique e mantenha pressionado o botão esquerdo do mouse sobre a dimensão que deve mudar de vista; Arraste a dimensão para dentro dos limites da moldura da nova vista; Libere os botões e reposicione a cota. Configurando cotas O tipo de extremidade usada nas cotas, seu tamanho e a altura da cota podem ser configurados. Para isto siga os passos abaixo.

61

Tipo de extremidade Selecione TOOLS → OPTIONS e escolha a opção Document properties; No menu à esquerda da janela selecione Dimensions; Defina o tipo de extremidade pela opção Arrows: Style. Clique OK. Tamanho da extremidade Selecione TOOLS → OPTIONS e escolha a opção Document properties; No menu à esquerda da janela selecione Arrows; Pelo campo Size defina a altura da extremidade (opção Height); sua largura (widht); e o comprimento da linha de cota além das linhas de extensão, para o caso das extremidades ficarem por fora delas (length); Confirme. Tamanho das cotas Selecione TOOLS → OPTIONS e escolha a opção Document properties; No menu à esquerda da janela selecione Annotations font; Pelo campo Annotation type selecione a opção Dimensions; Defina o tamanho e tipo de fonte usada nas cotas. Confirme.

62

ANEXO A: Exercícios Módulo “Part”.

63

Exercício 1. Para desenhar a peça abaixo (figura 1), abrimos um novo arquivo e selecionamos a opção “part”.

Figura 1 Na barra de gerenciamento, selecionamos “Sketch”, fazendo com que apareçam seus comandos e selecionamos novamente “sketch” (sketch 2D, ao lado de sketch 3D) (Figura 2).

Figura 2 Selecionamos o comando “Rectangle” e clicamos no plano Top plane (Figura 3). Para fazer o retângulo, clica-se com o botão esquerdo do mouse em qualquer ponto da área de trabalho e arrasta-se o mouse, em diagonal, com o botão esquerdo

64

pressionado. Note que aparecem alguns símbolos ao lado das linhas do retângulo, esses símbolos indicam se a linha é vertical ou horizontal (Figura 3).

Figura 3 Para dimensionar o desenho, selecionamos o comando “Smart Dimension” (Figura 4) e clicamos com o botão esquerdo do mouse sobre uma linha. Surge um dimensão. Clicamos novamente com o botão esquerdo e aparece a caixa de dimensionamento (Figura 5) onde podemos colocar o valor desejado da referida dimensão, no caso 150 mm, e confirmamos clicando no comando da figura 6, ou simplesmente clicando em ENTER no teclado. A seguir fazemos a medida vertical, de 100 mm, procedendo da mesma maneira.

Figura 4

Figura 5

Figura 6 65

Após confirmadas as medidas, se quisermos alterar alguma delas, basta dar dois cliques em cima da medida e alterá-la. Vamos alterar a medida de 150 para 50 mm e a de 100 para 20 mm. Note que o centro do retângulo está deslocado em relação a origem (Figura 7).

Figura 7 Como a peça final tem um cilindro no centro do retângulo, fica mais fácil fazer um círculo com centro na origem, e se a origem estiver no centro do retângulo, o centro do círculo ficará no centro do retângulo. Procedemos da seguinte maneira: Clicamos com o botão direito do mouse sobre a linha horizontal, selecionamos a opção “Select Midpoint” (Figura 8), aparece então o ponto médio da linha. Selecionamos o comando “Add Relation” (Figura 9) e clicamos na origem.

Figura 8

Figura 9 66

No “propertie manager”, a esquerda da área de trabalho, selecionamos a opção vertical, e confirmamos(Figura 10). Dessa maneira alinhamos verticalmente o ponto médio da linha com a origem. Procedemos da mesma maneira com a linha vertical, porém selecionando a opção horizontal, no “propertie manager”.

Figura 10 Vamos alterar agora a medida de 20 mm para 40 mm e veremos que a origem continuará no centro do desenho. Vamos agora modelar a peça. Na barra de gerenciamento, abrimos os comandos de “Features” e selecionamos o comando “Extruded Boss/Base” (Figura 11) .

Figura 11 67

No “propertie manager” damos um valor de extrusão de 20 mm e confirmamos. Temos então uma parte da peça modelada (Figura 12).

Figura 12 Fazemos um novo sketch na face superior da peça selecionando o comando “sketch” e selecionando essa face. Veremos que surge uma nova origem (em vermelho) nessa face (Figura 13).

Figura 13

Para melhor visualizar o sketch ativo, clicamos na seta ao lado do comando “Standard Views” e selecionamos a opção “Normal To”, que é a visualização frontal ao sketch ativo (Figura 14). Temos um retângulo, que é a vista frontal ao sketch onde estamos trabalhando. Note que a origem tem uma parte azul e outra vermelha. Se girarmos um pouco a peça veremos que a origem azul é a inicial, e Figura 14 68

a vermelha é a do sketch onde estamos trabalhando agora. Dica: Para girar a peça basta manter pressionado o botão de rolagem do mouse e arrasta-lo. Deixando o desenho na opção de visualização “Normal To”, fazemos um círculo no centro na origem e dimensionamos com um raio de 30 mm (Figura 15).

Figura 15 O símbolo que aparece no centro do desenho da figura 15 indica que o centro do círculo é coincidente com a origem. Vamos modelar esse círculo. Para melhor visualização vamos selecionar a opção isométrica. Para isso podemos agir como na figura 14 ou selecionar o modo de visualização na área de trabalho clicando na seta ao lado do nome da vista (Figura 16).

Figura 16 Vamos novamente em Features – Extrude Boss/Base e teremos a situação da figura 17. 69

Figura 17

Daremos um valor de 20 mm para elevação e confirmamos. Temos a peça modelada.

Note que a origem inicial permanece visível. Se quisermos escondê-la podemos clicar com o botão direito do mouse sobre a mesma na árvore de comandos e selecionar a opção “hide” (Figura 18), ou no menu suspenso “View”, desabilitar a opção “Origins” (Figura 19).

Figura 18

70

Figura 19

Após desejarmos

concluída alterar

a

peça,

se

alguma

dimensão,

procedemos da seguinte maneira: Vamos alterar as dimensões de 50 mm para 80 mm e a de 40 mm para 60 mm. Vamos na árvore de comandos e clicamos no sinal + ao lado do primeiro extrude, e abrimos o sketch desse extrude, que é o do corpo retangular. Clicamos com o botão direito do mouse sobre “sketch” e selecionamos a opção “Edit sketch” (Figura 20). Figura 20 Teremos então o retângulo com suas dimensões (Figura 21).

Para

melhor

visualização, usamos a opção “Normal To”, já explicada na figura 14.

Figura 21

71

Clicamos duas vezes com o botão esquerdo do mouse sobre a medida (no desenho) e a alteramos para o valor desejado (Figura 22).

Figura 22 Confirmamos as novas dimensões e e selecionamos o comando “Rebuild” (Figura 23), na barra de comandos, para voltar à peça modelada (Figura 24).

Figura 23

Figura 24

Se desejarmos, agora, alterar o valor de extrusão depois de modelada a peça, procedemos da seguinte maneira: Vamos alterar o valor de 20 mm para 40 mm. Clicamos com o botão direito do mouse, na árvore de comandos, sobre o primeiro extrude e selecionamos a opção “Edit Feature” (Figura 25).

72

Figura 25 Alteramos o valor de elevação de 20 mm para 40 mm (Figura 26), confirmamos e retornamos a peça modelada (Figura 27).

Figura 26

Figura 27

Em caso de peças mais complexas onde existem vários extrudes, por exemplo, na árvore de comandos, para facilitar a identificação desses comandos, podemos renomeá-los. Tomando como exemplo a peça criada anteriormente, clicamos com o botão direito do mouse sobre o primeiro “extrude” da árvore de comandos, extrude esse

73

que se refere ao corpo retangular, selecionamos a opção “Feature Properties” (Figura 28).

Figura 28 Abre-se a caixa de configuração “Feature Properties”. Em “name” colocamos o nome desejado para a “feature”, no caso vamos adotar o nome “Corpo retangular” (Figura 29). Veremos que na árvore de comandos será alterado o nome do comando trabalhado (Figura 30).

Figura 29

Figura 30

Para mudar o nome da parte cilíndrica da peça, tomamos o mesmo procedimento.

74

Vamos agora arredondar os cantos da peça. Temos duas alternativas: Na barra “features” selecionamos o comando “Fillet” (Figura 31).

Figura 31 No “propertie manager” indicamos um valor de arredondamento de 10 mm e clicamos nas arestas a serem arredondadas. Selecionamos a opção “Full preview” para visualizar a operação. Se estiver correta, confirmamos, caso contrário alteramos o valor (Figura 32).

Figura 32 Outra alternativa para esse arredondamento é retornar ao sketch e usar o comando “sketch fillet”.

75

Na árvore de comandos, clicamos novamente com o botão direito sobre o “sketch” do corpo retangular e selecionamos a opção “edit sketch”. Abrem-se, então, os comandos de “sketch”. Selecionamos o comando “Sketch Fillet” (Figura 33).

Figura 33 Na árvore de comando colocamos um valor de 10 mm para arredondamento e clicamos com o botão esquerdo do mouse sobre os vértices da peça ou sobre as duas linhas que se encontram nesse vértice (Figura 34).

Figura 34 Surgindo a mensagem da figura 35, clique em “yes”.

Figura 35 Concluídos os arredondamentos, clicamos em “Rebuild” (Já mostrado na figura 23), na barra de ferramentas e retornamos à peça modelada, agora com os cantos arredondados.

76

Exercício 2. Neste exercício vamos modelar a peça da figura abaixo (Figura 1):

Figura 1 Vamos abrir um novo arquivo e selecionar a opção “Part”, que é o ambiente para modelamento. Na barra de gerenciamento de comandos abrimos os comandos de “Sketch”, selecionamos “Sketch” novamente e clicamos em “Top Plane”. Selecionamos o comando “Circle” (Figura 2) e desenhamos dois círculos com centro na origem e mais dois círculos fora da origem, porém concêntricos (Figura 3).

Figura 2

Figura 3 77

Para desenharmos dois círculos concêntricos, desenhamos o primeiro círculo e passamos o mouse (sem pressionar nenhum botão e sem sair do comando “Circle”) sobre o mesmo. Quando o mouse passa sobre seu centro, este é indicado por uma cor vermelha (Figura 3), clicamos sobre o ponto vermelho e surge o símbolo que os dois centros são coincidentes. Se os dois círculos já existem e desejamos que os mesmos sejam concêntricos, selecionamos a opção “Add Relation” e clicamos na borda dos dois círculos (Figura 4). , que indica

Figura 4 No “Property Manager” selecionamos a opção “Concentric”, os dois círculos ficarão concêntricos entre si. O símbolo são concêntricos. Basta confirmar (Figura 5). ao lado de cada círculo indica que os dois

Figura 5 Agora dimensionamos os quatro círculos, selecionando o comando “Smart Dimension”, com as dimensões da figura 6. Para dimensionar a distância entre os centros dos círculos, pode-se clicar nos centros ou nas bordas dos círculos.

78

Figura 6 Observar para que a medida de 200 mm permaneça na horizontal, e não em diagonal. Após concluídas as

dimensões, observamos que o centro dos círculos de 60 e 80 mm não está alinhado horizontalmente com o centro dos círculos de 150 e 120 mm. Selecionamos clicamos nos centros o dos comando “Add Relation” e círculos (Figura 7).

Figura 7

79

No “Property Manager” selecionamos a opção “Horizontal” e os círculos serão alinhados (Figura 8). Quando não aparecem as opções para selecionar, clicamos na seta na parte superior à direita da caixa.

Figura 8 Agora vamos traçar duas linhas ligando os círculos (Figura 9). Seleciona-se o comando “Line”, na barra de comandos e clica-se nas bordas dos círculos. Dependendo do ponto da borda do círculo onde clicamos, a linha tem uma relação de tangencia com círculo automaticamente. Caso contrário selecionamos o comando “Add Relation” e criamos a relação geométrica de tangencia. O símbolo círculo. O símbolo indica que a extremidade da linha é coincidente com o contorno do indica que a linha é tangente ao círculo, e o símbolo indica que

os dois centros estão alinhados na horizontal (Figura 9).

Figura 9

80

Concluído o “Sketch” ou rascunho da peça vamos agora modelar a mesma. Abrimos os comandos de “Features” na barra de gerenciamento e selecionamos o comando “Extruded Boss/Base” (Figura 10).

Figura 10 No “Property manager” do comando “Extrude”, a esquerda da área de trabalho, temos uma caixa de seleção “Select Contours”. Clicando nessa caixa e passando o mouse sobre a peça, vemos que as regiões da mesma por onde passa o mouse tomam uma cor avermelhada (Figura 11).

Figura 11 Selecionamos a região entre os círculos menores. Vemos que na caixa “Select Contours” aparece o nome da região selecionada. Na caixa “Direction 1” definimos um valor de 40 mm para elevação e “Mid Plane” (Clicando na seta ao lado de “Blind”) (Figura 12) para a direção da elevação ou extrusão, Figura 12 81

fazendo com que o valor da mesma seja metade para um lado da peça e metade para o outro lado (Figura 13).

Figura 13 Confirmando, temos moldada a parte da peça selecionada e o restante desaparece. Clicamos, então, com o botão esquerdo do mouse sobre o sinal + ao lado de extrude na árvore de comandos, e “Sketch” (Figura 14). clicamos com o botão direito do mouse sobre

Figura 14 Dessa forma o “Sketch” da peça torna-se visível. Selecionamos novamente o comando “Extruded Boss/base” e passamos o mouse sobre a peça. Selecionamos a região intermediária da peça, definimos um valor de 20 mm para elevação, e a direção em “Mid Plane” (Figura 15). 82

Figura 15 Confirmamos, e se o “Sketch” desaparecer, procedemos como na Figura 14 para torná-lo visível novamente. Clicamos outra vez em “Extruded Boss/base” e selecionamos agora a região entre os dois círculos maiores definindo a elevação com 60 mm e a direção novamente em “Mid Plane”. Se ao passarmos o mouse sobre o desenho da peça, não for selecionada nenhuma região, clicamos no contorno de um dos círculos ou em alguma linha e o comando será ativado (Figura 16).

Figura 16 Confirmamos e a peça está concluída. Note que o “Sketch” continua visível. Para ocultá-lo basta clicar com o botão direito do mouse sobre o mesmo na árvore de comandos e selecionar a opção “Hide”. 83

Exercício 3. Para desenharmos a peça da figura 1, procedemos da seguinte maneira:

Figura 1 Abrimos um novo “sketch” (Figura 2) e selecionamos o plano “Front Plane” (Figura 3).

Figura 2

Figura 3

84

Nos comandos de “Sketch”, selecionamos “Circle” e desenhamos um círculo com centro na origem e diâmetro de 50 mm (Figura 4).

Figura 4 Nos comandos de “Features” selecionamos “Extruded Boss/base” e colocamos um valor de 500 mm para elevação da peça (Figura 5).

Figura 5 Após confirmada a extrusão, passamos o cursor do mouse (sem pressionar algum botão), na árvore de comandos, sobre o nome dos planos. Veremos que os mesmos ficam visíveis na peça (na cor vermelha). Selecionamos um plano que a corte em seu comprimento. Pode ser “Right Plane” (Figura 6). 85

Figura 6 Com o plano selecionado, o mesmo fica na cor verde (Figura 7), clicamos em “Sketch” e esse plano passa a ser o nosso plano de trabalho (note que aparecem as coordenadas em vermelho) (Figura 8).

Figura 7

Figura 8

86

Para facilitar o trabalho com a peça, selecionamos a opção de visualização “Normal To” e teremos uma visão frontal ao plano de trabalho (Figuras 9 e 10)

`

Figura 9

Figura 10 Nos comandos de “Sketch” selecionamos “Centerline” e traçamos uma linha de centro a partir da origem (Figura 11).

Figura 11

87

Em seguida, traçamos outra linha de centro (inclinada) partindo de um ponto qualquer da linha de centro horizontal com as dimensões indicadas (cuidar para não clicar no centro dessa linha, pois assim a extremidade da linha inclinada fica fixa nesse centro) (Figura 12).

Figura 12 Para fazermos a dimensão angular (45°) basta clicar (com o comando “Smart Dimension” selecionado) em uma das linhas de centro e após na outra linha. Confirmamos o “Sketch” clicando no símbolo do mesmo na parte superior à direita da área de trabalho (Figura 13)

Figura 13 Vamos agora criar um novo plano de trabalho. Abrimos o menu “Insert” e selecionamos as opções “Reference Geometry” e “Plane” (Figura 14).

Figura 14 88

Giramos um pouco a peça para melhor visualização e clicamos na linha de centro inclinada e na sua extremidade livre (Figura 15).

Figura 15 No “Property Manager”, a esquerda da área de trabalho temos as opções de criação de planos. Como já havíamos selecionado a linha de centro e sua extremidade, essa seleção está na caixa “Selections” e a opção “Normal to curve” já está selecionada, que é a opção para se criar um plano perpendicular a linha de centro inclinada (Figura 16).

Figura 16

89

Confirmamos e temos um novo plano de trabalho (Figura 17).

Figura 17 Note que o plano criado está na cor verde. Isso que significa que ele está selecionado. Clicando em “Sketch”, esse será ativado nesse plano que já está selecionado (Figura 18).

Figura 18 Vamos novamente selecionar a opção de visualização “Normal To” para termos uma visão frontal ao plano de trabalho (Figura 19).

90

Figura 19 Criamos um novo círculo com centro na origem (Figura 20).

Figura 20 Giramos a peça para melhor visualização (Figura 21).

91

Figura 21 Selecionamos o comando “Extruded Boss/Base” na barra “Features” (Figura 22).

Figura 22 92

Note que a direção de extrusão está oposta ao corpo já existente. No “Property Manager” invertemos a direção de extrusão e selecionamos “Up To Next” (Figura 23).

Para

inverter

a

direção de extrusão clique aqui

Figura 23 Para esconder (Tornar invisíveis) o plano criado e o sketch com as linhas de centro basta clicar com o botão direito do mouse sobre essas entidades de desenho na árvore de comandos e selecionar a opção “Hide” (Figuras 24 e 25).

Figura 24

Figura 25

Selecionamos o comando “Shell” (Figura 25) e selecionamos as três faces planas da peça (Figura 26). 93

Figura 25

Figura 26

Na caixa de parâmetros do comando “Shell” indicamos um valor de 1,00 mm para espessura das paredes e confirmamos (Figura 27).

Figura 27

94

Exercício 4. Para desenharmos um ciclone como o da figura 1, podemos proceder da seguinte maneira:

Figura 1 Abrirmos um novo arquivo e selecionamos “Front Plane” para criar um novo “Sketch” (Figura 2).

Figura 2 95

Selecionamos o comando “Line” fazemos um desenho com as dimensões da figura 3.

Figura 3

Na barra de comandos “Features” podemos ver que os únicos comandos disponíveis para esse desenho são “Extruded Boss/Base” e “Revolved Boss/Base”. Vamos usar o segundo comando (Figura 4).

Figura 4 No “Property Manager” temos uma caixa com a cor vermelha, pedindo para selecionar a linha que será o eixo em torno da qual a peça fará a revolução (Figura 5).

96

Figura 5 Selecionamos linha vertical que parte da origem e confirmamos (Figura 6).

Figura 6 97

Na árvore de comandos passamos o cursor do mouse sobre os planos de trabalho e selecionamos um que corte a peça na vertical, pode ser o “Front plane” (Figura 7).

Figura 7 Com o “Front Plane” selecionado, criamos um novo plano, em “Insert – Reference Geometry – plane” (Figura 8).

Figura 8 98

O novo plano será paralelo ao “Front Plane” porque este já estava selecionado. Definimos uma distância de 300 mm entre os planos e confirmamos (Figura 9).

Figura 9 Fazemos um novo “Sketch” nesse plano e selecionamos o modo de visualização “Normal To” (Figura 10).

Figura 10 99

Selecionamos o comando “Rectangle” e passamos o cursor do mouse sobre o desenho. No canto superior esquerdo aparece um ponto vermelho indicando o vértice. Clicamos aí e o início do retângulo será coincidente com este canto (Figura 11).

Figura 11 As dimensões do retângulo estão indicadas da figura 12.

Figura 12

Posicionamos a peça em vista isométrica para melhor visualização e, em “Features”, selecionamos o comando “Extrude Boss/Base”. Devemos observar para que a extrusão seja feita em direção à peça e na caixa de propriedades selecionamos a opção “Up To Next” (Figura 13).

100

Figura 13 Selecionamos agora o comando “Shell” (Figura 14).

Figura 14

101

Selecionamos as duas faces indicadas na figura 15 e definimos um valor de 5 mm para espessura das paredes (Figura 15).

Figura 15 Para tornar invisível o plano “Plane 1” basta clicar com botão direito do mouse sobre o nome do plano na árvore de comandos e selecionar a opção “Hide” (Figura 16).

Figura16

102

Fazemos um novo “Sketch” na parte superior da peça e desenhamos um círculo com centro na origem e diâmetro de 150 mm. Em “Features” selecionamos “Extruded Cut” e nas propriedades podemos deixar o valor de 10 mm para extrusão em corte (Figura 17).

Figura 17 A seguir fazemos novamente um “Sketch” na parte superior da peça e desenhamos um novo círculo com centro na origem e diâmetro de 150 mm (este círculo será coincidente com o anterior). Fazemos a extrusão em duas direções usando a opção “Thin Feature” com espessura de 5,0 mm (Figura 18).

103

Figura 18

104

Exercício 5. Para desenhar a peça da figura 1, procedemos da seguinte maneira:

Figura 1 Desenhar um círculo com diâmetro de 200 mm (Figura 2).

Figura 2

Fazer a extrusão desse círculo com valor de 100 mm (Figura 3).

105

Figura 3 Seleciona-se um plano que corte a peça na vertical, deixa-o visível, e cria-se um plano paralelo a esse (Figuras 4). Para selecionar o plano basta clicar no nome do mesmo na árvore de comandos.

Figura 4 106

Para criar um plano paralelo ao já existente, clica-se na borda desse plano e determina-se um valor de afastamento, no caso 130 mm. Pode-se ainda determinar a quantidade de planos a serem criados e a direção dos mesmos (Figura 5).

Figura 5 Seleciona-se o novo plano e cria-se um “sketch” nesse plano. Note que quando o “sketch” é criado surge coordenadas em vermelho nesse “sketch” (Figura 6).

Figura 6 107

Nesse “sketch”, faz-se um círculo com diâmetro de 60 mm, centralizado na vertical e alinhado com a origem. Para isso, utiliza-se a opção de visualização “normal to” (Figura 7).

Figura 7 Faz-se agora a extrusão desse círculo, em direção a peça, com a opção “up to next” (Figura 8).

Figura 8 108

Para esconder o plano que está visível (plane1) clica-se com o botão direito do mouse sobre o nome do plano, na árvore de comandos, e seleciona-se a opção “hide” (Figura 9).

Figura 9 Para copiar esse ressalto, seleciona-se o comando “circular pattern”. Na caixa de parâmetros do comando “Circular Pattern” a primeira solicitação é a do eixo em torno qual se farão as repetições (Figura 10).

Figura 10 No menu suspenso “View” selecionamos a opção “Temporary Axes” (Figura 11).

109

Figura 11 Surgem, então, os eixos da peça (Figura 12). Seleciona-se o eixo vertical.

Figura 12

Na caixa de parâmetros, especifica-se um ângulo de 360°, o número de repetições igual a 6 e marca-se também a caixa “Equal spacing”, para que as repetições tenham distâncias iguais entre si. Clicamos agora na caixa “Features to Pattern” e esta ficará vermelha. Siginifica que deve ser selecionada a entidade de mdelamento que deve ser copiada. Na área de trabalho, clicamos no sinal “+”, ao lado de “Part1” para abrir os comandos utilizados. Selecionamos o segundo “Extrude” (Figura 13).

110

Figura 13 Confirmamos e voltamos ao menu suspenso “View”, e agora desfazemos a seleção da opção “Temporary Axes”. Para vazar a peça, selecionamos o comando “Shell”, em “Features”. Selecionamos todas as faces planas da peça, definimos um valor de 1,0 mm de espessura para as paredes e confirmamos (Figura 14).

Figura 14

111

Exercício 6. Para construir a peça da figura 1, procede-se da seguinte maneira:

Figura 1 1.Selecionar o plano “top” com sketch (Figura 1).

Figura 1 2. Construir um retângulo de 150 x 60 mm (Figura 2).

Figura 2 112

3.Fazer a extrusão com valor de 25 mm e ângulo de 20° (Figuras 3 e 4).

Figura 3

Figura 4

4. Usar o comando “Shell” na face maior da peça com valor de 5 mm (Figura 5).

Figura 5

113

5. Criar um sketch na face selecionada da peça, conforme figura 6.

Figura 6

6. Criado o sketch, traçar linhas conforme figura 7.

Figura 7

7. Usa-se agora o comando “rïb” com valor de 5 mm e ângulo de 20° (Figura 8).

114

Figura 8 8. Completa-se a operação com o comando “rib” e faz-se um arredondamento das partes internas com valor de 2 mm (Figura 9).

Figura 9 115

OBS.: Para selecionar as partes internas da peça mais rapidamente, na área de trabalho onde aparece “part 5” clica-se no sinal “+” ao seu lado e será aberta a árvore de comandos, selecionam-se os comandos “Shell” e “rib”. Na versão 2003 e anteriores do programa não aparece esse ícone na área de trabalho, por isso antes de entrar no comando “fillet”, com a tecla “ctrl” do teclado pressionada, selecionam-se os comandos “Shell” e “rib” na árvore de comandos. 9. Faz-se um novo “Shell”, agora nas faces externas da peça (Figura 10).

Figura 10

10. Têm-se, então, a peça da figura 1.

116

Exercício 7. Para desenhar a peça da figura 1, procedemos da seguinte maneira:

Figura 1 Selecionamos o plano de trabalho “Right Plane” (Figura 2).

Figura 2 Nesse plano fazemos um “Sketch” e desenhamos a figura com as dimensões da figura 3.

117

Figura 3

Em seguida, extrudamos a peça em “Mid Plane” com um valor de elevação de 50 mm (Figura 4).

Figura 4

118

Após a peça modelada, fazemos um novo “Sketch” a na opção face de inclinada, visualização selecionamos

“Normal To”, e fazemos dois círculos alinhados verticalmente com a origem. Para fazer esse alinhamento adicionamos relações geométricas entre o centro do círculo e a origem (Figura 5). A seguir desenhamos duas linhas, tangentes aos círculos (Figura 6). Na seqüência, usamos o comando “Trim” para cortar a parte interna dos círculos (Figura 7).

Figura 5

Figura 6

Figura 7 119

Selecionamos a opção de visualização isométrica, e selecionamos a opção “Extruded-cut”. Fazemos a extrusão com elevação de 20 mm em “Blind” (Figura 8).

Figura 8

Confirmamos e a peça está concluída.

120

Exercício 8. Para desenhar a peça da figura 1, procede-se da seguinte maneira:

Figura 1 Abre-se um novo arquivo, opção “Part”, faz-se um “Sketch” com o formato e dimensões da figura 2.

Figura 2 Nesse “Sketch”, deve-se cuidar para que a primeira linha seja feita a partir da origem, na vertical para cima, com a dimensão de 45 mm. Alinha horizontal inferior e a vertical abaixo da origem não são dimensionadas. Se forem dimensionadas, a figura 121

ficará super dimensionada. Com o “Sketch” pronto, seleciona-se o comando “Revolved Boss/Base” em “Features” (Figura 3).

Figura 3 Na operação de revolução, primeiro seleciona-se a linha em torno da qual se dará a revolução, no caso é “Line 8”, que é a linha vertical que sai da origem (clica-se nessa linha). Se ao clicar nessa linha, não se realizar a operação de revolução, abre-se a caixa “selected contours” e seleciona-se o interior do contorno da figura (Figura 3). Confirmase. Na árvore de comandos, seleciona-se um plano que corte a peça da maneira como está mostrado na figura 4, e faz-se um “sketch” nesse plano. Visualiza-se esse “Sketch” na opção “Normal To”.

Figura 4 122

Com a opção de visualização “Normal To” selecionada, desenha-se, com uma linha de centro (comando “center line” do “Sketch”), duas linhas retas e dois arcos (Figura5).

Figura 5 O ângulo de abertura dos arcos devem ser 40º. Para determinar o valor do ângulo, clica-se com o botão esquerdo do mouse sobre o arco, abre-se, então os parâmetros para configuração no lado esquerdo da área de trabalho. Nela determinamos o valor do ângulo do arco (Figura 6).

Figura 6 A seguir, seleciona-se o comando de “Sketch” – “Off-Set”, com valor de 25 mm na opção bi-direcional (Figura 7).

123

Figura 7 Não se deve esquecer de fechar as extremidades após realizada a operação com o comando “Off-Set”. Agora, modela-se a peça, com o comando “Extrude Boss/Base”, com espessura de 30 mm e opção “Mid-Plane” (Figura 8).

Figura 8

Seleciona-se novamente um plano que corte a peça longitudinalmente e faz-se um “Sketch” nesse plano (Figura 9).

124

Figura 9

Seleciona-se a opção de vïsualização “Normal To”, e desenha-se um círculo com diâmetro de 90 mm e centro no centro da linha vertical indicada na figura 10.

Figura 10 Seleciona-se o comando “Revolved Boss/Base” em “Features”. Na esquerda da área de trabalho, nos parâmetros do comando “Revolved Boss/Base” a caixa em vermelho pede que selecione o eixo em torno do qual se fará a revolução (Figura 11).

Figura 11 125

Como não se tem nenhum eixo, ativa-se, no menu “View”, a opção “Temporary Axés” (Figura 12). Seleciona-se essa linha como eixo de revolução clicando nela com o botão esquerdo do mouse (Figura 13).

Figura 12

Figura 13

Se ao clicar nessa linha, não se realizar a operação de revolução, abre-se a caixa “selected contours” e seleciona-se o interior do contorno da figura (do círculo). Confirmase. Para fazer as cópias do braço da peça utiliza-se o comando “Circular Pattern” em “Features”. Mas antes pode-se fazer os arredondamentos nesse braço. Para isso, seleciona-se o comando “Fillet” em “Features”. Seleciona-se as partes da peça a serem arredondadas e confirma-se (Figura 14).

Figura 14

126

Serão necessários dois arredondamentos, como mostrados nas figuras 14 e 15. Para fazer esses arredondamentos, clica-se nas linhas que deseja-se arredondar. Notase que no primeiro arredondamento, na figura 14, faz-se apenas um contorno, já no segundo arredondamento faz-se o restante dos contornos, todos com raio de 5,0 mm.

Figura 15 Após feitos os arredondamentos faz-se, então, as cópias circulares. Para isso, seleciona-se o comando “Circular Pattern”, em “Features”. Nos parâmetros do comando, a esquerda da área de trabalho, a caixa em vermelho pede o eixo em torno do qual se farão as cópias. Como feito anteriormente, abre-se um eixo temporário no menu View – Temporary Axes e seleciona-se esse eixo clicando nele com o botão esquerdo do mouse (Figura 16).

Figura 16 Após selecionado o eixo, especificamos a quantidade de cópias, três, e o ângulo de rotação, 360º, além de ativar a caixa “Equal spacing”, para que as cópias tenham distâncias iguais entre si.

127

Têm-se duas opções para selecionar o item a ser copiado, “Features to pattern” ou “Faces to pattern”, a primeira é para copiar entidades e a segunda para copiar uma face. Nesse caso, como se deseja copiar o braço, que foi criado a partir de entidades de extrusão e arredondamento, clica-se dentro da caixa “features to pattern”, deixando-a vermelha (quando a caixa está em vermelho, está selecionada). Na área de trabalho, no canto superior esquerdo, têm-se a árvore de comandos (Figura 17).Na árvore de comandos selecionam-se as entidades a serem copiadas (“Extrude 1”, “Fillet 1” e “Fillet 2”). Confirma-se e têm-se a peça concluída.

Figura 17

128

Exercício 9. Para modelar a peça da figura 1, procede-se da seguinte maneira:

Figura 1 Abrir um novo arquivo em módulo “Part”. Seleciona-se “Top Plane” para a criação do “Sketch”. Nesse “Sketch” faz-se um retângulo com as dimensões da figura 2.

Figura 2 A seguir, faz-se a elevação da peça com o comando “Extrude”, em “Features”, com o valor de 48 mm (Figura 3).

129

Figura 3 Faz-se, agora, um novo “Sketch” na face superior da peça e traça-se uma linha diagonal de um extremo ao outro como mostrado na figura 4.

Figura 4 Confirma-se o “Sketch” e cria-se um novo plano, através do menu “Insert”, “Reference Geometry”, “Plane” (Figura 5).

130

Figura 5 Clica-se na linha e no vértice oposto a essa linha (Figura 6).

Figura 6 Cria-se, então, um novo plano (Figura 7).

131

Figura 7 Cria-se um novo “Sketch” no plano criado, clicando na borda do plano, e faz-se um retângulo maior que as dimensões da peça. Em seguida seleciona-se o comando “Extruded Cut”, em “Features”. (Figura 8).

Figura 8

Têm-se, então, a peça da figura 9.

132

Figura 9 Faz-se um novo “Sketch” na face reta atrás da face inclinada e desenha-se um quadrado (com o comando “Rectangle”) com 24 mm de lado (Figura 10).

Figura 10 Usa-se agora o comando “Extruded Cut”, em “Features”, e seleciona-se esse quadrado de 24 mm. Confirma-se e a peça estará concluída. Para ocultar o plano criado e o “Sketch” contendo a linha do plano, basta clicar com o botão direito do mouse, na árvore de comandos, sobre o nome do plano e sobre o

133

“Sketch” (um de cada vez) e selecionar a opção “Hide”. Isso pode ser feito com a origem, também (Figura 11).

Figura 11

134

Exercício 10. Para modelar a peça da figura 1, procede-se da seguinte maneira:

Figura 1

Abre-se um novo arquivo, modo “Part”. Faz-se um novo “Sketch” em qualquer plano, pode ser “Right Plane”. Nesse “Sketch” faz-se dois círculos, um com diâmetro de 120 mm e outro com 60 mm, com centros na origem (Figura 2).

Figura 2

A seguir, seleciona-se o comando “Extruded Boss/Base”, em “Features”, e com a caixa “Selected Contours” ativa, seleciona-se o interior do círculo menor e se define um valor de elevação de 120 mm (Figura 3).

Figura 3

135

Após confirmada a operação de extrusão, clica-se com botão esquerdo do mouse, na árvore de comandos, sobre o sinal “+” ao lado de “Extrude 1”, para ver o “Sketch”. Clica-se nesse “Sketch”, na árvore de comandos, com o botão esquerdo para deixa-lo visível (Figura 4).

Figura 4

Seleciona-se novamente o comando “Extruded Boss/Base”, em “Features”, e como o círculo maior já estava selecionado, têm-se a situação da figura 5.

Figura 5

Arrasta-se o mouse, sem pressionar nenhum botão, sobre o nome dos planos na árvore de comandos. Esses aparecem em vermelho na área de trabalho. Seleciona-se um plano que corte a peça longitudinalmente (Figura 6). 136

Figura 6

Faz-se um “Sketch” nesse plano e seleciona-se a opção de visualização “Normal To”. Seleciona-se o comando “Line” e faz-se uma linha a partir do meio da linha vertical indicada na figura 7. Deve-se cuidar para que essa linha não seja concluída no centro da linha horizontal, e sim, antes ou após esse centro (Figura 8).

Figura 7

Figura 8

Completa-se o triângulo e define-se o ângulo de 30º clicando-se nas linhas horizontal e inclinada do tri6angulo com o comando “Smart Dimension” ativo (Figura 9). Repete-se o mesmo procedimento para fazer um novo triângulo abaixo do primeiro (Figura 10).

Figura 9

Figura 10

137

Seleciona-se o comando “Extruded Cut”, em “Features”, e com a caixa “Selected Contours” ativa, selecionam-se os dois triângulos. A Direção de estrusão deve ser em “Mid Plane” e seu valor deve ser no mínimo 60 mm (Figura 11).

Figura 11

Agora, seleciona-se o outro plano que corta a peça longitudinalmente, “Top Plane”, (Figura 12) e faz-se novamente todo o procedimento anterior, a partir da seleção do plano.

Figura 12

138

Exercício 11. Para modelar a peça da figura abaixo (Figura 1), procedemos da seguinte maneira:

Figura 1. Abrimos um novo arquivo, em modo “Part”, e na barra de ferramentas de “Sketch”, selecionamos o comando “3D Sketch” (Figura 2).

Figura 2. Selecionamos o comando “Line” e vemos que surge em destaque o plano formado pelos eixos “X” e “Y”. Como desejamos começar nosso trabalho no plano formado pelos eixos “Y” e “Z”, clicamos na tecla “Tab” do teclado até termos em destaque o referido plano (Figura 3).

Figura 3 139

Clicamos com o botão esquerdo do mouse (com o comando “Line” selecionado) e traçamos uma reta alinhada com o eixo “Z” (Figura 4). Note que quando a reta está alinhada com um dos eixos de coordenadas, surge no cursor do mouse um pequeno desenho indicando o eixo com o qual essa reta está alinhada.

Figura 4 Traçamos, em seguida, outra linha ainda no plano “YZ”, porém inclnada para cima (Figura 5).

Figura 5

140

Agora mudamos para o plano “XY”, pressionando a tecla “Tab”, e traçamos uma reta alinhada com o eixo “X” (Figura 6).

Figura 6 Mudamos novamente para o plano “YZ” e traçamos duas linhas inclinadas e uma alinhada com o eixo “Z” (Figuras 7 e 8).

Figura 7

Figura 8

141

Mudamos novamente para o plano “XY” e traçamos outra reta alinhada com o eixo “X” (Figura 9).

Figura 9 Voltamos novamente ao plano “YZ” e fazemos mais uma reta inclinada e outra alinha com o eixo “Z” (Figura 10).

Figura 10. Agora vamos dimensionar a peça, usando o comando “Smart Dimension”, conforme as medidas indicadas na figura abaixo. E usando o comando “Sketch Fillet”, fazemos o arredondamento dos cantos com raio = 30 mm (Figura 11). Confirmamos o Sketch.

142

Figura 11 Inserimos um plano perpendicular a reta de 90 mm, através de “Insert – Reference Geometry – Plane”, clicando na linha e na sua extremidade. Para visualizar a extremidade da linha basta passar o mouse sobre sua extremidade e surge um ponto vermelho (Figura 12).

Figura 12 Criado o novo plano, fazemos um “Sketch” no mesmo (Sketch 2D) e fazemos um círculo com diâmetro de 10 mm (Figura 13). Confirmamos o Sketch.

143

Figura 13. Na barra de comandos “Features” selecionamos o comando “Swept Boss/base”. O perfil selecionado é o círculo e para o caminho clicamos em qualquer linha (Figura 14).

Figura 14. Confirmamos o comando “Sweep” e com o botão direito do mouse sobre “Plane 1” selecionamos a opção “Hide” para ocultá-lo (Figura 15).

144

Figura 15 Selecionamos agora o comando “Shell”, em “Features”, para transformar o material maciço em vazado (Figura 16).

Figura 16. No “Property Manager” definimos um valor de 1,0 mm para espessura das paredes da peça e selecionamos as duas extremidades da peça modelada (Figura 18).

Figura 18.

Confirmamos e concluímos a peça. 145

ANEXO B: Exercícios Módulo “Assembly”.

146

Exercício 1. Para modelar a peça abaixo (Figura 1), procede-se da seguinte maneira:

Figura 1.

Abre-se um novo “Sketch” e desenha-se um retângulo com dois círculos (Figura 2).

Figura 2.

Faz-se a extrusão do retângulo com 40 mm de elevação. Clica-se na caixa “Selected Contours” e seleciona-se a somente a parte do retângulo sem os círculos (Figura 3).

147

Figura 3. Faz-se uma nova extrusão, agora com elevação de 30 mm e selecionando-se somente a região entre os dois círculos. Para isso, movimenta-se a peça de maneira que a parte de baixo fique visível (Figura 4).

Figura 4. Após modelada a peça, crie uma nova pasta com o nome de “Exemplos para montagem” e salve a peça dentro dessa pasta com nome de “Base”.

148

Exercício 2. Para modelar a peça abaixo (Figura 1), procede-se da seguinte maneira:

Figura 1. Seleciona-se “Right Plane” para um novo “Sketch”. Desenha-se um arco com raio de 80 mm mais uma parte reta com 30 mm de altura. Utiliza-se o comando “Offset” para fazer a espessura de 7 mm (Figura 2).

Figura 2. Faz-se a extrusão desse “Sketch” com elevação de 40 mm, em “Mid plane” (Figura 3).

Figura 3 149

Cria-se um novo plano, paralelo a “Top Plane”, com distância de 220 mm (Figura 4).

Figura 4 Faz-se um “Sketch” nesse plano e desenha-se um círculo com 50 mm de diâmetro (Figura 5).

Figura 5 150

Faz-se a extrusão desse círculo com 15 mm, em direção ao arco já construído. Faz-se, agora um novo “Sketch” sobre a face superior desse disco e desenha-se um círculo com 30 mm de diâmetro (Figura 6).

Figura 6 Faz-se a extrusão dos círculo de 30 mm de diâmetro, em direção ao arco, usando a opção “Up To Next” (Figura 7).

Figura 7.

151

Faz-se um novo “Sketch” na parte inferior do disco e desenha-se um círculo com 20 mm de diâmetro (Figura 8).

Figura 8 Extruda-se esse círculo com elevação de 30 mm. Faz-se um chamfro na extremidade do cilindro de diâmetro de 20 mm, com um valor de 2 mm e ângulo de 45º (Figura 9).

Figura 9

152

Para fazer o arredondamento das duas extremidades do arco, seleciona-se o comando “Fillet”, em “Features”, e a opção “Full round fillet”. Surge uma caixa, em vermelho, pedindo para selecionar uma face da peça. Seleciona-se a face, clica-se na caixa seguinte e repete-se o procedimento anterior. Faz-se o mesmo com a terceira caixa. Têm-se, então, a extremidade do arco arredondada (Figura 10). Repete-se todo o procedimento para a outra extremidade do arco.

Figura 10

Faz-se um “Sketch” na parte reta do arco e desenha-se um círculo com 10 mm de diâmetro. Com o comando “Extruded Cut”, em “Features”, faz-se um furo passante em toda peça. Para isso selecione a opção “Through All” (Figura 11).

153

Figura 11 Para fazer o chamfro no disco de 50 mm de diâmetro, seleciona-se o comando “Chamfer”, em “Features”, com valor de 2 mm e ângulo de 45º (Figura 12).

Figura 12 Após modelada a peça, abra a pasta com o nome de “Exemplos para montagem” e salve a peça dentro dessa pasta com nome de “Garfo”.

154

Exercício 3. Para modelar a peça abiaxo (Figura 1), procede-se da seguinte maneira:

Figura 1 Abre-se um novo “Sketch” e desenham-se dois círculos concêntricos com diâmetros de 10 e 20 mm (Figura 2).

Figura 2 Faz-se a extrusão da região entre os dois círculos com elevação de 5 mm (Figura 3).

Figura 3

155

Faz-se agora a extrusão do círculo menor com elevação de 20 mm (Figura 4).

Figura 4 Para finalizar, faz-se um chamfro na extremidade da peça com valor de 1 mm e ângulo de 45º (Figura 5).

Figura 5 Após modelada a peça, abra a pasta com o nome de “Exemplos para montagem” e salve a peça dentro dessa pasta com nome de “Pino de apoio”.

156

Exercício 4. Para modelar a peça abaixo (Figura 1), procede-se da seguinte maneira;

Figura 1 Abre-se um novo “Sketch” e desenha-se um círculo com diâmetro de 140 mm, e faz-se a sua extrusão com valor de 30 mm, em “Mid plane”. Seleciona-se um plano que corte a peça ao meio e faz-se um “Sketch” nesse plano. Desenham-se, então, dois círculos com diâmetros de 10 e 20 mm (Figura 2).

Figura 2 Faz-se a extrusão dos círculos, selecionando a região entre os dois, com uma elevação de 160 mm, em “Mid Plane” (Figura 3).

157

Figura 3

Após modelada a peça, abra a pasta com o nome de “Exemplos para montagem” e salve a peça dentro dessa pasta com nome de “Disco”.

158

Exercício 5. Para fazer a montagem do conjunto abaixo (Figura 1), procede-se da seguinte maneira:

Fiigura 1 Abre-se um novo arquivo em modo “Assembly”, que é o ambiente de montagem. Na barra de ferramentas “Assembly”, seleciona-se o comando “Insert Component” (Quando abre-se um novo arquivo de montagem, esse comando é aberto automaticamente). Clica-se em “Browse” para procurar a peça a ser inserida na montagem (lembrando que a primeira peça inserida na montagem é fixa, as demais são móveis) (Figura 2).

Figura 2

159

Nesse exemplo, insere-se em primeiro lugar a peça “Base”, que está na pasta “Exemplos para montagem” (Figura 3).

Figura 3 Confirma-se, e repete-se o mesmo procedimento para inserir as demais peças para montagem. Para a inserção de cada peça, seleciona-se o comando “Insert Component”, clica-se em “Browse”, seleciona-se a peça e clica-se na área de trabalho para posicionar a peça. Para a peça “Pino de apoio”, que são duas na montagem, após inserida a primeira, pode-se clicar com o botão esquerdo do mouse sobre o nome da mesma na árvore de comandos, com a tecla “Ctrl” pressionada, e arrastá-la para a área de trabalho. Inseridas todas as peças, deve-se determinar as relações entre elas para uni-las. Como a peça “Base” é fixa, monta-se a peça “Garfo” sobre a mesma. Seleciona-se o comando “Mate”, em “Assemblies”, e clica-se no eixo inferior da peça “Garfo” e na parte interna do furo da peça “Base” (Figura 4). Automaticamente é feito o alinhamento do eixo com o furo, usando a relação de concentricidade entre os dois. A barra que surge ao aplicar o comando “Mate” mostra essa relação (Figura 5). Basta confirmar.

Figura 4

Figura 5 160

Nota-se que o eixo e o furo da base estão alinhados mas com movimento de afastamento entre as peças. Seleciona-se agora a face inferior do disco de diâmetro maior do garfo e a face da cavidade da base (Figura 6).

Figura 6 É realizada agora a relação de coincidência entre essas faces (Figura 7).

Figura 7 Agora as duas peças estão montadas, sendo que o único movimento permitido é o de giro do garfo em torno do seu eixo. Faz-se agora a montagem do disco nesse conjunto. Para isso, com o comando “Mate” selecionado, clica-se na face interna do furo do disco e na face interna do furo do garfo para alinhá-los (Figura 8). Esse alinhamento é feito com a relação de concentricidade.

161

Figura 8

Agora clica-se na face externa ao furo, no disco, e na face interna da parte reta do arco do grafo (Figura 9).

Figura 9 O disco é então fixado no garfo, com a relação de coincidência entre as faces, sendo que o único movimento permitido é o de giro do disco em torno de seu eixo. Agora coloca-se o “Pino de apoio” no conjunto, selecionando a haste do pino e o furo do garfo com o comando “Mate” selecionado (Figura 10). Pode-se usar o comando “Rotate Component”, em “Assemblies”, para fazer um pré-alinhamento entre essas duas peças.

162

Figura 10

Agora, clica-se na face interna da cabeça do pino e na face externa da parte reta do arco do garfo (Figura 11). O pino é fixado ao conjunto através da relação de coincidência.

Figura 11 Repete-se o procedimento para o outro pino, e têm-se o conjunto montado. Para fazer a vista explodida desse conjunto, procede-se da seguinte maneira: Seleciona-se o comando “Exploded View”,em “Assemblies” (Figura 12).

Figura 12 No “Property Manager”, na caixa “Settings”, é pedido (na caixa em vermelho) para selecionar a peça a ser explodida (Figura 13).

163

Reverse direction

Figura 13 Seleciona-se então, o pino de apoio. Ao ser selecionada a peça para explosão são mostrados os eixos coordenados, indicando as direções possíveis para explosão da mesma (Figura 14). Clica-se na seta em vermelho e a mesma será destacada (Figura 15). Determina-se o valor de afastamento e clica-se em “Apply”, na caixa “Settings”, para visualizar a explosão. Se a direção de afastamento não estiver correta, clica-se em “Reverse direction” para invertê-la. Se a direção e o valor de afastamento estiverem corretos, clica-se em “Done”, clica-se no outro pino e repete-se o mesmo procedimento.

Figura 14

Figura 15

Após explodidas todas as peças, se for necessário alterar algum dos passos de explosão, abre-se a caixa “Configuration Manager”, clica-se no sinal “+” ao lado de “Default <DisplayState-1> [ Montagem ], após clica-se no sinal “+” ao lado de “ExplView”, e clica-se com o botão direito do mouse sobre o passo que se deseja alterar e seleciona-se a opção “Edit Feature” (Figura 16).

164

Figura 16. Para visualizar a animação da vista explodida do conjunto, clica-se com o botão direito do mouse sobre “ExplView” e seleciona-se “Animate explode” ou “Animate collapse” (Figura 17).

Figura 17

165

ANEXO C: Exercícios Módulo “Drawing”.

166

Exercício 1. Para fazer o detalhamento de uma peça, vamos abrir um novo arquivo e selecionar o modo “drawing” (Figura 1).

Figura 1 Na caixa “Sheet Format/Size” selecionamos o formato de papel em que iremos trabalhar. Vamos selecionar uma folha “A4 – Portrait” (Figura 2).

Figura 2

167

Para inserir a peça a ser detalhada, abrimos os comandos da barra “Drawings” e selecionamos o comando “Model View” (Figura 3).

Figura 3 No “Property manager” selecionamos “Browse” para buscar a peça a ser detalhada (Figura 4).

Figura 4

Selecionamos a peça para detalhamento, clicando em “Open”, e no “Property Manager” selecionamos a vista “Front” e marcamos a caixa “Preview”. Arrastando o cursor do mouse sobre a folha de desenho, posicionamos a vista frontal ou principal, e a partir dela fazemos a vista lateral e a superior apenas arrastando o cursor do mouse, para isso a caixa “Auo-start projected view” deve estar ativa (Figura 5).

168

Figura 5 O modo de visualização, com linhas tracejadas ou não, é selecionado na caixa da figura 6.

Figura 6 O tamanho em que são apresentadasas vistas, é determinado na caixa “Scale” (Figura 7). Nesse exemplo, usaremos a escala 2:1.

Figura 7 Para dimensionar a peça, seleciona-se o comando “Smart Dimension”, na barra de ferramentas “Sketch” ou na barra de ferramentas “Annotations” (Figura 8).

Figura 8

169

Clica-se na peça, nas arestas onde necessita-se dimensionamento. Nota-se que em duas vistas (frontal e lateral) são colocadas as dimensões de profundidade, altura e largura, além dos detalhes de 20 mm. Não é necessário, então, mostrar a vista superior da peça (Figura 9).

Figura 9 Segundo as normas de desenho, partes ocultas da peça, com linhas tracejadas, não são cotadas. No exemplo em estudo é necessário cotar a profundidade da cavidade na face inclinada. Faz-se, então, um corte parcial na vista lateral, selecionando o comando “Broken-out Section” na barra de ferramentas “Drawings” (Figura 10).

Figura 10 Traça-se um contorno em torno do detalhe a ser mostrado na vista lateral (Figura 11).

Figura 11 170

No “Property Manager” determina-se um valor de 25 para a profundidade de corte (valor que é a metade da largura da peça) e confirma-se. Têm-se agora o detalhe da profundidade da cavidade visível, podendo, portanto, ser dimensionado (Figura 12).

Figura 12 Para completar o dimensionamento da peça, deve-se mostrar em verdadeira grandeza o formato da cavidade. Como a mesma está na face inclinada, nas vistas frontal e superior, ela aparece inclinada (seu formato não é o real), não podendo, dessa maneira, ser dimensionada. Seleciona-se o comando “Auxiliay View” (Vista auxiliar) na barra de ferramentas “Drawings”, para uma visão frontal a face inclinada (Figura 13).

Figura 13 Clica-se na linha inclinada da peça e arrasta-se o mouse para posicionar a vista. A vista auxiliar sempre é gerada em terceiro diedro. Sendo assim, posiciona-se a vista auxiliar acima da vista da qual foi gerada, confirma-se, e após clica-se no contorno da vista auxiliar e arrasta-se a mesma para uma posição abaixo da vista de origem da mesma, para deixá-la em primeiro diedro (Figura 14). Dimensiona-se, então, o formato da cavidade.

171

Figura 14

172

Exercício 2. Para dimensionar uma peça com perfil circular de diâmetro de 20 mm e comprimento de 2000 mm, procede-se da seguinte maneira: Abre-se um novo arquivo em modo “Drawing”, e seleciona-se a folha tamanho “A4 – Portrait”. Seleciona-se o comando “Model View”, em “Drawings”, e em “Browse” buscase a peça “exemplo3” na pasta “Exemplos de detalhamento” (Figura 1).

Figura 1 Inserindo-se a vista frontal, com escala 1:1, vê-se que a mesma fica maior que a folha de desenho. Se usar uma escala de redução para a vista frontal, para que a mesma fique dentro da folha de desenho, o perfil da peça fica muito pequeno, dificultando seu entendimento. Nesse caso, mantêm-se a escala 1:1, e seleciona-se o comando “Horizontal Break”, em “Drawings”, para fazer uma quebra na peça, reduzindo seu comprimento mas mantendo o perfil na escala 1:1 (Figura 2).

Figura 2 Com o comando selecionado, clica-se sobre a vista da peça e surgem duas linhas horizontais em zigue-zague cortando a peça. Clica-se com o botão esquerdo do mouse sobre uma das linhas e, com o botão esquerdo do mouse pressionado, arrasta-se essa linha para a proximidade de uma das extremidades da peça. Faz-se o mesmo com a outra linha (Figura 3).

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Figura 3 Após arrastar as linhas para as extremidades da peça, clica-se com o botão direito do mouse na parte interna da moldura da peça e seleciona-se a opção “Break View” (Figura 4).

Figura 4 Para gerar a vista com o perfil da peça, seleciona-se o comando “Projected View”, em “drawings”, e posiciona-se a nova vista (Figura 5).

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Figura 5 Agora, dimensiona-se a peça. Mesmo estando reduzido, o comprimento da peça será dimensionado com seu valor real.

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