1040

Published on June 2016 | Categories: Documents | Downloads: 48 | Comments: 0 | Views: 450
of 4
Download PDF   Embed   Report

Comments

Content

QUAIS AS PLANTAS POLIN´FERAS VISITADAS POR MELIPONA I ˜ QUADRIFASCIATA LEP. NA REGIAO DE VICOSA - MG? ¸
AmandaSoares Miranda1
Cynthia Fernandes Pinto da Luz2 ; Lucio Antonio de Oliveira Campos2
1 - Universidade Federal de Vi¸osa, Departamento de Biologia Vegetal, 36570 - 001, Vi¸osa, Minas Gerais. Tel: 31 3899 2596 c c Fax: 31 3899 2580 E - mail: [email protected] 2 - Instituto de Botˆnica de S˜o Paulo, Divis˜o de Fitotaxonomia, a a a ´ Se¸ao de Dicotiledˆneas, Av. Miguel St´fano 3687, 04301 - 902, Agua Funda, S˜o Paulo, SP. Tel: 11 5073 6300 r 202 3 c˜ o e a Universidade Federal de Vi¸osa, Departamento de Biologia Geral, 36570 - 001, Vi¸osa, Minas Gerais. Telefone: 31 3899 2531 c c

INTRODUCAO ¸˜

As abelhas constituem um grande e diversificado grupo de Hymenoptera que, em sua maioria, ´ dependente das plane tas para obten¸ao de recursos, principalmente os alimentac˜ res, o p´len e o n´ctar (Michener, 1974). O p´len ´ a unica o e o e ´ fonte de alimento nitrogenado dispon´ para a alimenta¸ao ıvel c˜ das larvas e fornece prote´ ınas, graxas, vitaminas e sais minerais, enquanto o n´ctar, que ´ transformado em mel, ´ o e e e principal alimento das abelhas adultas devido ao seu alto valor energ´tico (Biesmeijer et al., 1999). e Nas regi˜es tropicais, considera - se que as abelhas sejam o as respons´veis por polinizar grande parte da flora nativa, a al´m de serem importantes polinizadores de plantas cule tivadas (Roubik, 1989; Williams, 1996). O processo de poliniza¸ao ao possibilitar a forma¸ao de sementes garante c˜ c˜ a reprodu¸ao sexuada das plantas e, conseq¨entemente, a c˜ u disponibilidade de alimentos para outros animais. Portanto, a extin¸ao de uma esp´cie de abelha pode levar a extin¸ao c˜ e c˜ n˜o somente das plantas muito especializadas que ela polina iza, mas tamb´m dos animais que dependem dessas plantas e (Raven, 1996). No Brasil, destacam - se as abelhas ind´ ıgenas sem ferr˜o, a pertencentes a subtribo Meliponina, caracteristicamente eu` ssociais e cujas colˆnias s˜o perenes (Nogueira - Neto, 1997). o a Pouco se sabe sobre os nichos tr´ficos destas abelhas, aso sim como a sobreposi¸ao dos nichos tr´ficos de diferentes c˜ o esp´cies. A interferˆncia de esp´cies ex´ticas j´ aclimatadas e e e o a no nosso pa´ (como Apis mellifera L.) e os poss´ ıs ıveis efeitos da introdu¸ao de novas esp´cies, tamb´m s˜o aspecc˜ e e a tos pouco estudados. Nesse sentido Melo (2004) mostrou que o aumento da densidade de colˆnias de Apis mellifera o em uma regi˜o teve pequeno efeito sobre o comportamento a e eficiˆncia de coleta de Melipona quadrifasciata . Apee nas deslocou para mais cedo o hor´rio de forrageamento a de Melipona quadrifasciata , sendo que os resultados n˜o a mostraram interferˆncias por competi¸ao, o que, para a aue c˜ tora, pode ter ocorrido em conseq¨ˆncia da abundˆncia dos ue a

recursos do local. V´rios trabalhos foram realizados com o intuito de listar a esp´cies vegetais visitadas por alguns melipon´ e ıneos, com base em an´lises pol´ a ınicas do alimento transportado pelas abelhas e armazenado nas colm´ias (Absy et al., 1980; Rae malho et al., 1990; Ramalho et al., 1991; Santos, 1964; Sime˜o, 2005; Soares, 2003; Antonini et al., 2006) mas ainda a pouco se conhece sobre as rela¸oes ecol´gicas entre as abelc˜ o has que coletam p´len e n´ctar numa mesma planta e as o e interferˆncias dos fatores ambientais sobre a preferˆncia e e e explora¸ao das fontes de recursos. c˜ Tendo em vista a importˆncia que Melipona quadrifasciata a vem adquirindo tanto como organismo modelo para estudo da biologia quanto por seu uso como polinizadora em cultivo protegido como mostrado por Del Sarto et al., (2005), faz se necess´rio maior conhecimento de sua biologia e manejo. a Nesse sentido ´ importante averiguar acerca das plantas por e elas visitadas para a coleta de alimento.

OBJETIVOS

O presente trabalho objetivou investigar quais s˜o as plana tas visitadas por Melipona quadrifasciata para coleta de p´len na regi˜o de Vi¸osa-MG, qual a importˆncia relativa o a c a das plantas como fornecedoras de p´len no per´ o ıodo estudado e, a similaridade na coleta de p´len entre as colˆnias. o o

´ MATERIAL E METODOS

´ 1 - Area e esp´cie de estudo e O experimento foi realizado em um fragmento florestal de 196 ha, a Esta¸ao de Pesquisa, Treinamento e Educa¸˜o c˜ ca Ambiental da Mata do Para´ (EPTEA) da Universidade ıso Federal de Vi¸osa, localizado a 5 km da cidade de Vi¸osa c c e no Api´rio Central da Universidade Federal de Vi¸osa a c (UFV) localizado na cidade de Vi¸osa (20º45’14”latitude c
1

Anais do IX Congresso de Ecologia do Brasil, 13 a 17 de Setembro de 2009, S˜o Louren¸o - MG a c

sul e 42º52’55”longitude oeste), Minas Gerais. O clima da regi˜o ´ do tipo Tropical de altitude (CWA), de acordo a e com a classifica¸ao clim´tica de K¨ppen, e que se caracc˜ a o teriza por apresentar ver˜es quentes e chuvosos e invero nos frios e secos (Vianello & Alvez, 1991). A vegeta¸˜o ca regional se encontra no dom´ ınio da Mata Atlˆntica, classifia cada como Floresta Estacional Semidecidual Submontana segundo Veloso et al., (1991), sendo que o fragmento florestal estudado se caracteriza como Floresta Secund´ria a Residual (Silva et al., 2004), e o api´rio da UFV apresenta a intensa antropiza¸ao em seu entorno com esp´cies ornamenc˜ e tais utilizadas no paisagismo como Bauhinia variegata L., Caesalpinia peltophoroides Benth., Callistemon sp., Erythrina falcata Benth., Grevillea robusta A. Cunn. ex R. Br., Joannesia princeps Vell., Lecythis pisonis Cambess., Michelia champaca L., Melia azedarach L., Spathodea campanulata P. Beauv., Stenolobium stans Seem. e Tabebuia roseoalba (Ridl.) Sandwith. (Modro et al., 007). A esp´cie eussocial Melipona quadrifasciata ´ nativa do e e Brasil e popularmente conhecida como manda¸aia, possui c colˆnias perenes e comumente nidifica em cavidades pr´ o e existentes como ocos de arvores (Nogueira - Neto, 1997). ´ Apresenta - se generalista quanto ao comportamento de forrageamento, o que ´ uma estrat´gia caracter´ e e ıstica de esp´cies eussocias considerando a quantidade de alimento e necess´ria para a alimenta¸ao das larvas e das abelhas adula c˜ tas de um ninho (Michener, 1974). Para a realiza¸ao do trabalho foram utilizadas 10 colˆnias c˜ o de Melipona quadrifasciata instaladas em caixas racionais, sendo que cinco dessas colˆnias estavam localizadas no o Api´rio Central e as demais na EPTEA. Foram selecionadas a colˆnias fortes em que a atividade de postura e forrageao mento eram intensas. 2 - Amostragem do p´len nas colˆnias o o A coleta do p´len foi realizada nas colˆnias a partir de o o sec¸oes longitudinais dos potes de p´len de forma que as c˜ o amostras contivessem o p´len coletado pelas oper´rias em o a diferentes per´ ıodos. As coletas foram mensais, realizadas nos meses de fevereiro, mar¸o e abril de 2006. O p´len colec o tado recebeu numera¸ao referente a data e colˆnia em que c˜ ` o foi coletado, sendo acondicionado sob congelamento at´ que e fossem preparadas as lˆminas de microscopia. a 3 - Prepara¸ao das lˆminas de microscopia e an´lise palic˜ a a nol´gica o As amostras de p´len foram submetidas ao m´todo padr˜o o e a europeu (Maurizio & Louveaux apud Barth 1989), sem o uso da acet´lise, que consiste na centrifuga¸ao por 5min e a o c˜ 2.500 RPM, de 2g de p´len com 10ml de alcool et´ o ´ ılico (70%). O sobrenadante ´ desprezado e a amostra ´ centrifugada por e e mais 5min com 10ml de agua destilada. Ap´s decanta¸ao, a ´ o c˜ amostra ´ deixada em repouso por 30min com 5ml de agua e ´ glicerinada (1:1), sendo novamente centrifugada por 5 min, a 2.500 RPM. Descarta - se o sobrenadante e s˜o montadas a trˆs lˆminas contendo gelatina glicerinada com amostras do e a sedimento, lutadas com parafina. A quantidade de 2 g de p´len ´ considerada representativa para an´lise (Barth et o e a al., . 2009). As lˆminas preparadas com o p´len coletado nas colˆnias a o o foram analisadas sob microsc´pio optico OLYMPUS BX 50 o ´ considerando os aspectos morfol´gicos dos gr˜os de p´len. o a o

O p´len foi identificado por compara¸˜o com o lamin´rio o ca a de referˆncia das palinotecas do Api´rio Central da UFV e e a do Instituto de Botˆnica de S˜o Paulo e, tamb´m, com as a a e descri¸oes de p´len encontradas na literatura (Barth 1989, c˜ o Roubik & Moreno 1991). A determina¸ao das fam´ c˜ ılias botˆnicas, a partir da morfologia pol´ a ınica, n˜o apresentou a grande obst´culo, por´m em rela¸ao ao gˆnero, isso nem a e c˜ e sempre foi poss´ ıvel. Na maioria dos casos n˜o se pˆde dea o terminar a esp´cie, de modo que foi preciso limitar - se ao e tipo pol´ ınico (tipo morfol´gico do gr˜o de p´len) (Barth, o a o 1989). A determina¸ao da origem botˆnica do p´len foi obtida c˜ a o atrav´s das freq¨ˆncias dos tipos pol´ e ue ınicos presentes pela contagem de 600 gr˜os (200 gr˜os em cada lˆmina) segundo a a a Zander apud Barth (1989). Estimou - se a contribui¸ao c˜ volum´trica dos gr˜os para cada amostra, pois apesar da e a contagem ser uma metodologia muito utilizada, considera que todos os gr˜os de p´len tˆm tamanhos iguais. No ena o e tanto, sabe - se que esses variam muito de tamanho, e esta varia¸ao pode fazer com que a freq¨ˆncia num´rica de cada c˜ ue e tipo pol´ ınico n˜o represente a contribui¸ao real de cada a c˜ planta na amostra devido a super - representa¸ao dos gr˜os ` c˜ a de p´len de menor tamanho (Silveira, 1991). o 4 - An´lise dos dados a A freq¨ˆncia das plantas amostradas como fonte de p´len ue o nos diferentes locais, meses e colˆnias foi comparada por o meio de an´lise em cluster (UPGMA) utilizando o coefia ciente de dissimilaridade de Morisita - Horn no software R. Foi realizado o teste t para avaliar as diferen¸as entre as c freq¨ˆncias considerando um n´ ue ıvel de significˆncia padr˜o a a de 5% (Zar, 1999).

RESULTADOS

Nas amostras de p´len foram identificados 30 diferentes o tipos pol´ ınicos sendo apenas um tipo n˜o identificado, o a qual foi classificado como indeterminado. As fam´ ılias botˆnicas encontradas como fonte de p´len para a o Melipona quadrifasciata foram, em ordem de importˆncia, a Melastomataceae, Leguminosae, Myrtaceae, Solanaceae, Boraginaceae, Flacourtiaceae, Sapindaceae, Euphorbiaceae, Asteraceae, Rutaceae, Rubiaceae, Malvaceae, Arecaceae e Verbenaceae. Dentre essas fam´ ılias a que apresentou maior n´mero de tipos pol´ u ınicos nas amostras foi Leguminosae, com 11 tipos diferentes, seguida de Solanaceae com trˆs e tipos e, as demais fam´ ılias apresentaram dois ou apenas um tipo pol´ ınico. O tipo pol´ ınico de maior freq¨ˆncia relue ativa como fonte de p´len foi Melastomataceae com uma o participa¸ao de 51.87% nas amostras, ao que se seguiu o c˜ tipo Eucalyptus sp com 15,09% e Mimosa caesalpiniaefolia com 10,66%. Melipona quadrifasciata apresentou preferˆncia para coleta e de p´len nas esp´cies de plantas das fam´ o e ılias Melastomataceae, Leguminosae, Myrtaceae e Solanaceae, sendo Melastomataceae o grupo de maior importˆncia em termos de a quantidade de alimento coletado e Leguminosae em termos de diversidade de fontes utilizadas. Roubik (1981) demostrou que o comportamento de forrageamento das esp´cies de Meliponina ´ muito diversie e ficado, sendo classificado como generalista. Por´m, h´ e a
2

Anais do IX Congresso de Ecologia do Brasil, 13 a 17 de Setembro de 2009, S˜o Louren¸o - MG a c

in´meras referˆncias a preferˆncia de Melipona quadrifasu e ` e ciata por fontes espec´ ıficas como plantas das fam´ ılias Myrtaceae e Solanaceae, as quais providenciam recursos abundantes por possu´ ırem flores melit´filas e um florescimento o massivo (Guibu et al., 1988; Ramalho et al., ., 1989; Wilms et al., 1996; Antonini et al., 2006). Os autores fazem referˆncia ainda a fam´ Melastomataceae como uma impore ` ılia tante fonte de p´len para v´rias esp´cies de Melipona, as o a e quais s˜o capazes de explorar essa fonte de recursos por cona seguirem vibrar as anteras poricidas e removerem o p´len, o o que pode significar uma adapta¸ao que possibilita a co c˜ ocorrˆncia com Apis mellifera. e A preferˆncia de Melipona quadrifasciata por Myrtaceae, e Melastomataceae e Solanaceae foi descrita anteriormente, contudo Leguminosae n˜o foi representativa como fonte de a p´len e (ou) n´ctar apesar de ser uma fam´ comum nas o e ılia regi˜es em quest˜o (Guibu et al., ., 1988; Ramalho et al., o a 1989; Wilms et al., , 1996; Antonini et al., 2006). Por´m, e no presente estudo destaca - se a importˆncia de Legumia nosae como fonte de p´len para Melipona quadrifasciata, o o que ocorreu possivelmente em raz˜o de sua maior riqueza a de esp´cies no fragmento florestal onde se encontravam as e colˆnias, o que ´ apontado como sendo devido a estrat´gia o e ` e de vida das esp´cies dessa fam´ e ılia, que se caracteriza pela capacidade de associa¸ao simbi´tica com bact´rias fixadoras c˜ o e de nitrogˆnio (Silva et al., ., 2004). e As freq¨ˆncias do p´len das plantas amostradas como fonte ue o de p´len nos dois locais e entre as colˆnias foram simio o lares, n˜o apresentando diferen¸as estatisticas significantes, a c o que refor¸a a id´ia de que essa abelha possui especificidade c e quanto as plantas utilizadas como fonte polin´ ` ıfera. Quanto as freq¨ˆncias temporais das plantas amostradas nos difer` ue entes meses foi constatada diferen¸a significativa (p <0,05), c o que reflete o est´gio de flora¸˜o das esp´cies de plantas. a ca e

˜ CONCLUSAO

Melipona quadrifasciata comporta - se como generalista quanto a coleta de recursos alimentares embora demonstre ` preferˆncia quanto ` coleta de p´len, especialmente em ale a o gumas esp´cies de plantas das fam´ e ılias Melastomataceae, Leguminosae, Myrtaceae e Solanaceae. Portanto, embora essa abelha visite v´rias esp´cies de plantas s˜o poucas as a e a que contribuem quantitativamente como fonte de p´len para o a manuten¸ao das colˆnias. c˜ o Agradecimentos ` ˆ A CAPES pelo suporte financeiro. A Angela Maria da Silva Corrˆa, pesquisadora do Laborat´rio de Palinologia do Ine o stituto de Botˆnica de S˜o Paulo, pela ajuda e suporte na a a identifica¸ao palinol´gica das lˆminas. Ao Marcos Vin´ c˜ o a ıcius pela orienta¸ao na an´lise estat´ c˜ a ıstica dos dados.

ˆ REFERENCIAS

Absy, M.L.; Bezerra, E.B. & Kerr, W.E. 1980. Plantas nectar´ ıferas utilizadas por duas esp´cies de Melipona da e Amazˆnia. Act Amazˆnica., 10: 271 - 281. o o Antonini, Y.; Soares, S.M. & Parentoni, R.M. 2006. Pollen and nectar harvesting by the stingless bee Melipona

quadrifasciata anthidioides (Apidae: Meliponini) in an urban forest fragment in Southeastern Brazil. Stud. Neotrop. Fauna Environ., 41: 209 - 215. Barth, O.M. 1989. O p´len no Mel Brasileiro. Rio de o Janeiro: Luxor, 150p. Barth, O.M., Munhoz, M.C., Luz, C.F.P. 2009. Botanical origin of Apis pollen loads using colour, weight and pollen morphology data. Acta Alimentaria 38: 33–139. Biesmeijer, J.C.; Richter, J.A.P.; Smeets, M.A.J.P. and Sommeijer, M.J. 1999. Niche differentiation in nectar - collecting stingless bees; the influence of morphology, floral choice and interference competition. Ecol. Entomol., 24, 380 - 388. Del Sarto, M.C.L.; Peruquetti, R.C. and Campos, L.A.O..2005. Evaluation of the Neotropical Stingless Bee Melipona quadrifasciata (Hymenopetra: Apidae) as pollinator of Greenhouse Tomatoes. J. Econ. Entomol., 98: 260 - 267. Guibu, L.S.; Ramalho, M.; Kleinert - Giovannini, A., Imperatriz - Fonseca, V.L. 1988. Explora¸ao c˜ de recursos florais por colˆnias de Melipona quadrifasciata o (Apidae: Meliponinae). Rev. Bras. Biol. 48: 299 - 305. Melo, M.A. 2004. Efeito de Apis mellifera Linnaeus, 1758 (Hymenoptera, Apidae) sobre a utiliza¸ao de fontes de c˜ p´len por Melipona quadrifasciata Lepeletier, 1836 (Hyo menoptera, Apidae) na regi˜o de Vi¸osa, MG. Tese de a c Doutorado - Universidade Federal de Vi¸osa, Vi¸osa. c c Michener, C.D. 1974. The social behavior of the bees. Comparative study. Belknap Press of Harvard University Press, Cambridge, Massachusetts, 404p. Modro, A.F.H., Message, D., Luz, C.F.P., Meira Neto, J.A.A. 2007. Composi¸ao e qualidade de p´len c˜ o ap´ ıcola coletado em Minas Gerais. Pesq. agropec. bras. 42: 1057 - 1065. Nogueira - Neto, P. 1997. Vida e Cria¸˜o de abelhas ca ind´ ıgenas sem ferr˜o. S˜o Paulo: Nogueirapis, 445p. a a Ramalho, M.; Kleinert - Giovannini, A.; Imperatriz - Fonseca, V.L. 1989. Utilization of floral resources by species of Melipona (Apidae, Meliponinae): floral preferences. Apidol., 20: 185 - 195. Ramalho, M.; Kleinert - Giovannini, A.; Imperatriz - Fonseca, V.L. 1990. Important bee plants for stingless bees (Melipona and Trigonini) and Africanized honeybees (Apis mellifera) in neotropical habitats: a review. Apidol., 21: 469 - 488. Ramalho, M.; Guibu, L.S.; Giannini, T.C.; Kleinert - Giovannini, A.; Imperatriz - Fonseca, V.L. 1991. Characterization of some southern Brazilian honey and bee plants through pollen analysis. J. Apicul. Research , 30: 81 - 86. Raven, P.H.; Evert, R.F.; Eichhorn, S.E. 1996. Biologia Vegetal. 5ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 728p. Roubik, D.W. 1989. Ecology and Natural History of Tropical Bees. Cambridge, Cambridge University Press, 514p. Roubik, D.W. 1981. Comparative foraging behavior os Apis mellifera and Trigona corvina (Hymenoptera: apidae) on Baltimora recta (Compositae). Rev. Biol. Trop. 29: 789 - 800.
3

Anais do IX Congresso de Ecologia do Brasil, 13 a 17 de Setembro de 2009, S˜o Louren¸o - MG a c

Roubik, D.W. & Moreno, J.E.P. 1991. Pollen and spores of Barro Colorado Island. Missouri Botanical Garden. Monographs in Systematics Botany 36. 268p. R Development Core Team 2007. R: A language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria. ISBN 3 - 900051 07 - 0, URL http://www.R - project.org. Santos, C.F.O. 1964. Avalia¸ao do per´ c˜ ıodo de florescimento das plantas ap´ ıcolas no ano de 1960, atrav´s do p´len e o contido nos m´is e dos coletados pelas abelhas (Apis mele lifera L.). Anais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz , 21: 253 - 264. Sime˜o, C.M.G. 2005. Importˆncia Relativa das plana a tas nativas como fontes de alimento para Apis mellifera Linnaeus, 1758 (Hymenoptera, Apidae) em planta¸oes de c˜ Eucalyptus no cerrado de Brasilˆndia de Minas - MG. Disa serta¸ao de Mestrado em “Ecologia, Conserva¸ao e Manejo c˜ c˜ da Vida Silvestre”-Universidade Federal de Minas Gerais , Belo Horizonte. Silveira, F.A. 1991. Influence of pollen grain volume on estimation of the relative importance of its source to bees. Apidol., 22: 495 - 502. Soares, S.M. 2003. Utiliza¸ao de recursos alimentac˜ res por Melipona rufiventris (Apidae, Meliponina) no cer-

rado de Brasilˆndia de Minas, MG. Disserta¸ao de Mestrado a c˜ em “Ecologia, Conserva¸ao e Manejo da Vida Silvestre”c˜ Universidade Federal de Minas Gerais , Belo Horizonte. Silva, C.T.; Reis, G.G.; Reis, M.G.F.; Silva, E.; Chaves, R.A. 2004. Avalia¸ao temporal da flor´ c˜ ıstica arb´rea de uma floresta secund´ria no munic´ o a ıpio de Vi¸osa, c ´ Minas Gerais. R. Arvore 28: 429 - 441. Vianello, R.L.;Alves, A.R. 1991. Meteorologia b´sica a e aplica¸oes. Vi¸osa: UFV. 449p. c˜ c Veloso, H.P.; Rangel Filho, A.L.R.; Lima, J.C.A. 1991. Classifica¸˜o da vegeta¸ao brasileira, adaptada a ca c˜ um sistema universal. Rio de Janeiro: IBGE. 123p. Zar, J.H. 1999. Biostatistical Analysis. 4ª ed. Illinois University, New Jersey, USA. 663p. Williams, I.H. 1996. Aspects of bee diversity and crop pollination in the European Union, p. 63 - 68. In Matheson, A.; Buchmann, S.L.; O’Toole, C.; Westrich, P. and Williams, I.H. The Conservation of the Bees. London, Academic Press, 254p. Wilms, W; Imperatriz - Fonseca, V.L.; Engels, W. 1996. Resource partioning between highly eusocial bees and possible impactof the introduced Africanized honey bee and on native stingless bees in the Brazilian Atlantic Rainforest. Stud. Neotrop. Fauna Environ. 31: 137 - 151.

Anais do IX Congresso de Ecologia do Brasil, 13 a 17 de Setembro de 2009, S˜o Louren¸o - MG a c

4

Sponsor Documents

Or use your account on DocShare.tips

Hide

Forgot your password?

Or register your new account on DocShare.tips

Hide

Lost your password? Please enter your email address. You will receive a link to create a new password.

Back to log-in

Close