HIP HOP

Published on December 2016 | Categories: Documents | Downloads: 74 | Comments: 0 | Views: 564
of 2
Download PDF   Embed   Report

movimento hip hop

Comments

Content

HIP HOP – Exercício de resistência?
O texto procura responder (pensar, sondar, conhecer...) o modo como a
produção do hip hop é construída e percebida pelos jovens.





COMO as práticas do hip hop protagonizam lutas e contestações no
âmbito cultural?
COMO os jovens articulam diversos saberes?
COMO produzem vida coletiva?
COMO produzem novas maneiras de enfrentamento das diferentes
experiências de marginalização e discriminação?

Para fazer estas análises as autoras partem da noção de resistência de
Foucault.

A NOÇÃO DE RESISTÊNCIA EM FOUCAULT
“O estudo do movimento hip hop nos remete a uma reflexão sobre as
relações de poder vigentes na contemporaneidade.”
Foucault “partiu da analise dos antagonismos, das oposições como por
exemplo: “para descobrir o que significa, na nossa sociedade, a sanidade,
talvez devêssemos investigar o que ocorre no campo da insanidade, ... e
para compreender o que são relações de poder talvez devêssemos
investigar as formas de resistência e as tentativas de dissociar estas
relações.”
Desta forma a resistência pode ser considerada parte na relação de forças e
poder. Para Foucault “onde há poder, há sempre resistência”. O filósofo
reforça ainda que “não há relação de poder sem resistência, sem
escapatória ou fuga, sem inversão eventual, toda relação de poder implica,
então, pelo menos de modo virtual, uma estratégia de luta... em suma, toda
estratégia de confronto sonha em tornar-se relação de poder, e toda relação
de poder inclina-se, tanto ao seguir sua própria linha de desenvolvimento
quanto ao se deparar com resistências frontais, a tornar-se estratégia
vencedora”.
Para as autoras a resistência pode ser expressa de diversas formas, a saber:






Espontânea ou organizada;
Organizada;
Coletiva ou solitária;
Enfrentamento aberto e direto ou camuflado;
Em espaços inéditos ou institucionalizados...

A resistência é uma forma de romper com o que está posto, configurando
outros modos de ser. Ademais, é “um campo aberto de respostas, reações,
efeitos e possíveis intervenções nas formas de relação do sujeito com seu

corpo, com as regras, com os regimes de verdade e com o esperado que
levam obrigatoriamente à mudança nas relações de poder.”

Sponsor Documents

Or use your account on DocShare.tips

Hide

Forgot your password?

Or register your new account on DocShare.tips

Hide

Lost your password? Please enter your email address. You will receive a link to create a new password.

Back to log-in

Close