Midori Jess Design

Published on January 2017 | Categories: Documents | Downloads: 33 | Comments: 0 | Views: 244
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Content

Midori

Design

Japão
A evolução da escrita

日 Informativo cultural 本
kanji 漢字

Seu clone cibernético

A Nova maneira deliciosa de receber recados

ecodesign com Fumi Masuda: uma questão econômica mundial

Oki sato e seus designs inovadores

jess

Março de 2012 Edição 1°

ilustração

Tiragem: 5 exemplares Produção: Jéssica Neves - TCV-48 Trabalho para a disciplina de Diagramação. SENAI CECOTEG - Horto BH - MG Diretora Geral: Jéssica Neves Arte/Diagramação: Jéssica Neves
Colaboradores diretos que sem a união deles esse trabalho não me seria possivel:

か っ ぱ ん

4 8 12 16

6 10 14 20

さ し え

design

デ ザ イ ン

せデ いザ たイ いン が く の

fotografia

Sakura (Cerejeira), e ao fundo o Monte Fuji, Japão.

CAPA:

か が く ぎ じ ゅ し つ ゃ つ し ん じ ゅ つ

processos

た と う が み せ ん じ ゅ つ

portfólio

tecnologia

eco design

tipografia

Expediente:

tiPogrAFiA

Kanji, A Arte de Escrever

Por Michael Rowley

O

s kanjis se desenvolveram a partir de desenhos usados pelos chineses há muitos milhares de anos para representar o mundo ao redor deles. Alguns tipos de kanji têm conservado suas formas pictográficas e se parecem muito com os objetos que representam. O grupo pictografias representa de forma estilizada objetos físicos reais:

Os elementos-chave aqui dão a indicação para a pronúncia. O problema é que eles podem ter pouco ou nada a ver com o significado do caractere. Isso cria uma mnemônica muito mais difícil. Mas mesmo formas pictográficas têm sido frequentemente simplificadas e estilizadas através dos séculos. O kanji PARAR 1205, por exemplo, foi bastante alterado desde sua representação original de uma ‘’pegada’’:

Os símbolos utilizam modelos lógicos para indicar noções mais abstratas:

As ideografias colocam duas pictografias ou símbolos juntos para criar uma ideia relacionada:

A forma de se escrever no Japão é bastante peculiar. A escrita é feita da direita para a esquerda (assim como a leitura), ao contrário do modo ocidental de se escrever, que é da esquerda para a direita. As linhas de cadernos e jornais, por exemplo, também ao contrário do modelo ocidental, são verticais. Assim, as linhas são preenchidas com os símbolos da direita para a esquerda e de cima para baixo.

Esses três tipos de kanji são razoavelmente fáceis de memorizar. O grupo dos fonoideográficos, entretanto, é mais desafiador. A maioria dos kanjis, talvez 80% deles, pertence a essa categoria. O próprio elemento-tema, chamado de radical, pode ser um kanji isolado ou alguma variação sobre ele. A ÁRVORE 126, por exemplo, é um caractere que, além de ser um radical, tem significado próprio: geralmente indica algo feito de madeira ou relativo às árvores:

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A Escrita

Por Camila Mitye

か っ ぱ ん

K

anjis necessitam de um cuidado especial para serem pintados. Pintados, pois são, na maioria das vezes, escritos com tinta nanquim em papéis especiais. Cada traço deve ser feito em uma ordem correta e a força do pincel no papel também varia. É uma verdadeira arte da escrita. Ainda hoje os japoneses tentam preservar essas tradições. Apesar de também utilizarem os símbolos romaji em seu dia-a-dia (em fachadas de estabelecimentos e nomes de produtos, por exemplo), o povo japonês ainda mantém costumes milenares de sua cultura e, um deles, é esta forma bela e única do simples ato de escrever. O katakana é um dos dois iniciadores utilizados na escrita Japonês juntamente com hiragana. Ela atribui sua invenção ao monge Kukai ou Kobo Daishi, katakana são também muitas vezes usado para se referir a qualquer um dos personagens do silabário. Quando se trata de um conjunto de hiragana e katakana silabários conhecidos como Kana. Esses personagens, ao contrário de kanji, não têm nenhum valor conceitual, mas apenas fonético. Graficamente, tem uma forma angular e geométricos. O silabário katakana consiste de 46 caracteres que representam sílabas formadas por uma consoante e uma vogal, ou uma única vogal. A consoante única que pode ir sozinho é ‘Não’.

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iluStrAção

Ilustração Japonesa

Por Thiago Flores

A

arte japonesa possui alguns princípios estéticos, que logicamente estão inseridos na ilustração, princípios como o do miyabi (elegância refinada), mono no aware (pathos da natureza), wabi (prazer da tranqüilidade) e sabi (simplicidade elegante). A grande filosofia da ilustração japonesa é constituir em seus traços harmonia e serenidade. Seus traços possuem delicadeza estética mas com firmeza visual se impõem transmitindo toda a emoção necessária. A geração atual il-

ustradores japoneses possui forte influências da Art Noveau francesa da primeira metade do século XX e da arte psicodélica (influências exteriores) além da herança das técnicas de desenho e caligrafia japonesa (influências interiores). O pincel é o meio de expressão artística preferido dos japoneses, que praticam a pintura e a caligrafia tanto no plano profissional, quanto também como passatempo. Até os tempos modernos, sempre se utilizava o pincel, e não a pluma, para escrever.

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Makoto Takahashi
Por Reino Kawaii

さ し え

N

ascido em 1934 em Osaka, é uma artista de mangá shoujo (para garotas), é romântico com desenhos de lindas garotas, meigas e inocentes, com roupinhas incríveis e olhos bem marcantes, em ambientes lindos com muita natureza! O que mais me chamou a atenção foram os olhos puros e brilhantes de suas criações e a riqueza de detalhes nas roupas, no ambiente e no corpo mesmo dos desenhos, tornando-os delicados, lembrando princesinhas não é?Ele tem sua própria galeria oficial em Chiba, e também mantém uma exposição anual em Ginza. A obra de Takahashi tornouse famosa durante os anos de 1990 e tem sido usado com freqüência nas capas das revistas Gothic & Lolita.

7

ECodESign

Ecodesign:
F

Uma questão econômica

Por casa.com.br

umi Masuda, professor da Tokyo Zokei University e diretor do Instituto Ecodesign, no Japão, defende que desenvolver um design mais ecológico transcende qualquer preocupação ambiental. Para ele, trata-se de uma urgência da economia mundial. Durante visita ao Brasil, onde participa de um projeto de intercâmbio de conhecimento entre estudantes da FAU-USP, o designer industrial conversou com nossa reportagem e reforçou que é preciso repensar nossos hábitos de consumo. A seguir, acompanhe detalhes da entrevista.
trabalho com ecodesign desde 1997 e posso afirmar que esse segmento do design se desenvolveu muito nos últimos 15 anos. Hoje, praticamente todo produto japonês passa por critérios de ecodesign. Casa.com.br - Você acredita que o ecodesign seja uma tendência no mundo? Fumi Masuda - É possível encarar como uma tendência, mas eu vejo como muito mais do que isso. Trata-se de um assunto que diz respeito à economia. Se você tem uma grande reserva de petróleo, é possível que você não se preocupe com isso. Mas no Japão, por exemplo, é diferente, já que 100% dos combustíveis, inclusive boa parte da matéria-prima industrial, vem de outros países. Lá, somos cautelosos com o consumo desses materiais, não por uma questão ambiental, mas sim por uma questão econômica. Não temos condições de consumir tanta matéria-prima e, por isso, é urgente aprimorar o modo como a utilizamos. Acredito que isso seja um desafio mundial. Casa.com.br - Como o senhor avalia o ecodesign no Brasil? Fumi Masuda - O Brasil tem um potencial enorme e, conseqüentemente, muita coisa para fazer. Eu estou aqui com meus alunos para aprender mais e trocar experiências. Visitamos algumas cooperati-

Casa.com.br - O ecodesign colabora para um consumo mais consciente? Fumi Masuda - Não necessariamente. No Japão, a moda dos carros “ecológicos” está impulsionando o mercado de veículos produzidos no país, porque as pessoas estão comprando mais por causa do combustível, mais econômico. Portanto, a entrada de mais tecnologia, ainda que dita ecológica, pode alavancar ainda mais o consumo. O problema, no fim das contas, não é da tecnologia, mas sim do fato de não fazermos a pergunta fundamental: Por que nós temos que consumir tanto? Casa.com.br - O que é ecodesign? Fumi Masuda - Em poucas palavras, o conceito remete ao uso de tecnologia para reduzir os impactos ambientais gerados durante a produção de um determinado produto. Portanto, é uma questão de engenharia e também de design. Eu

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Profissionais unem design e sustentabilidade
Por ecodesenvolvimento.org

vas de materiais recicláveis e a questão que levantamos a eles foi por que não utilizar esses materiais para fazer bons novos produtos, já que temos um mercado lucrativo, ao invés de apenas revendê-los? Casa.com.br - Como o senhor aplica esses critérios no seu trabalho? Fumi Masuda - Procuro ser sempre muito cauteloso quanto ao uso dos materiais e tento fazer o melhor do melhor. Um bom desenho consegue reduzir a quantidade de materiais e energia necessários para sua produção, desde o projeto do produto. Muita gente desenvolve projetos que não são bonitos ou encantadores, ou que ninguém vai usar porque são coisas bobas. Procuro pensar se aquele objeto realmente tem que estar aqui. Essa é a questão básica do ecodesign. Casa.com.br - E qual seria a resposta para essa questão? Fumi Masuda - Na minha opinião, repensar o consumo requer uma tentativa de reaproximação da natureza.Precisamos abrir mais nossas janelas, passear mais ao ar livre, fazer piqueniques. Somente um relacionamento mais próximo da natureza pode nos fazer usar a energia e os recursos naturais de uma forma controlada.

Uma nova filosofia de responsabilidade sócio-ambiental está mudando o conceito de design em todo o mundo. Os profissionais e estudiosos mais antenados já estão aderindo ao design sustentável para acelerar a mudança nos processos de produção e consumo e ajudar a criar alternativas sustentáveis para o desenvolvimento. Diferente do design convencional, que busca agregar valor a um produto apenas para alavancar seu potencial econômico, o eco-design e o design sustentável buscam projetar soluções para o consumidor sem abrir mão do respeito ao meio ambiente e à sociedade. Para isso, ele se utiliza de técnicas específicas, tecnologias limpas e materiais apropriados, estimulando as atitudes social e ecologicamente corretas.

せ い た い が く の デ ザ イ ン

Bicicleta produz água filtrada no Japão
O Japão é realmente um celeiro de produção científica. Dessa vez foi a fabricante Nippon Basic que inovou no comportamento da nova bicicleta Cycloclean. A Nippon produziu uma bicicleta com um sistema de purificação que é acionado através da energia produzida pelas pedaladas. Os resultados são muito bons. A bicicleta carregada com o purificador resultou em um grande número de água filtrada, cinco litros de água em um só minuto. A Nippon Basic pretende colocar essas mercadorias em Bangladesh já que este país sofreu com vários desastres naturais e precisa de transportes rápidos para o reabastecimento da água nas áreas mais pobres da região. A invenção foi lançada em uma feira de tecnologia sustentável em Kawasaki, no Japão, e deve propiciar resultados satisfatórios à empresa.

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dESign

Kansei:

Do dia 12 a 21 de Dezembro de 2008, foi realizada uma exposição sobre design japonês, ilustrando a qualidade e inovação que governam os japoneses contemporâneos.
Por Naoto Okude

Exposição de Design Japonês

K

ansei podem ser traduzidas para o francês como “sensibilidade”. Este é um conjunto de tradições japonesas em forma ao longo do tempo: o sentido da hospitalidade, uma visão da natureza alimentada em contato com a beleza sempre renovada do ambiente através das estações do ano, o desejo de melhorar a qualidade intrínseca dos materiais e um senso estético amadureceu em uma cultura profundamente presente. Kansei - Japão Exposição de Design faz parte da “Iniciativa e criação de valor Kansei”, lançada pelo Ministério da Economia, Comércio e Indústria (METI) do Japão. Unindo o privado, público e universitário em um esforço comum para promover a competitividade industrial do Japão, esta iniciativa visa agregar outras variáveis, como funcionalidade, confiabilidade e custar um quarto valor, o Kansei, que usa a sensibilidade de o ser. Isto é despertar emoção e empatia que o objeto revela a Kansei incorporado em seu design. A exposição lança luz sobre a filosofia de monozukuri (arte de fazer), que leva design à produtos japoneses, e a promover as histórias de fundadores da monozukuri para se espalhar pelo mundo Kansei, valor contido na criação japonesa. A exposição é composta de dois espaços Kansei, apresentação sobre a história e a Kansei atual. A história Kansei, apresentado na nave, é uma instalação visual excepcional, que expressa a essência do desenho

japonês inspirado no Kansei. O público será orientado neste espaço, espaçotempo que nos traz de volta 1.000 anos atrás por Hikaru Genji “o Genji brilhante”, herói da História de Genji, o primeiro romance do Japão. Ikebana, efusão do estágio de vida e Noh. Uma cena de Noh criado pelo designer Toshiyuki Kita hospeda uma apresentação da escola de Ikebana Ikenobo que cai de 550 anos de tradição em uma transmissão de mestre para discípulo ikebana, a arte que tem alimentado o Kansei japonês. As galerias laterais são o Kansei presente: uma seleção de 120 objetos de design japonês, que mesclam estilo e tecnologia, e as últimas criações dos mestres da Kansei da indústria de couro, estampagem e tinturaria. A classificação de objetos de acordo com as atuais 12 palavras-chave Kansei (wakotoba) após guiar os visitantes para a exposição em sua abordagem Kansei.

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Blocos de papel em formato de frutas
Espécie de porta recado sem cola serve para alegrar qualquer mesa de escritório.
Por Redação Made in Japan

デ ザ イ ン

E

stes blocos de recado de uma marca japonesa servem para quebrar a seriedade de qualquer mesa de escritório. O bloco de notas é projetado por Masashi Tentaku, com 150 folhas destacáveis de papel timbrado, que se assemelham a fatias de pêra e maçã, o bloco foi chamado de Kudamemo, um trocadilho com a palavra kudamomo, que significa fruta em japonês. As folhinhas trazem até ilustrações das sementinhas e não chegam a formar um post it porque não tem adesivos. São oito modelos de frutas, cada um acompanhado de uma base de papel, clip e rede de apoio, é vendido individualmente ou em pacote com 6. Parece tão realista, ele ainda vem com a rede, como os frutos reais!

As frutas vêm em caixas, caso a pessoa queira comprar mais de um bloco.

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tECnologiA

Cientista japonês cria robôs humanóides
japaoonline.com.br

A

s roupas de cores pretas e os cabelos cheios, no estilo dos anos 70, são a marca registrada de Hiroshi Ishiguro, o especialista em robótica mais famoso do Japão e um dos mais importantes do mundo. Dedicado ao trabalho – que ele considera um “divertido passatempo” – em um dos seus quatro laboratórios, Ishiguro, 48 anos, começou a construir robôs há mais de uma década, depois de abandonar a ideia de ser um artista plástico. E defende a ideia de os robôs se parecerem conosco para facilitar sua aceitação. “Se faltam pessoas, por que não criar algumas?”, diz. Ishiguro queria ser pintor, mas entrou para a área de ciência da computação e começou a estudar inteligência artificial e a área de reconhecimento visual. A questão é: o computador precisa reconhecer algo. Então, para ter um reconhecimento real, o computador precisava ter um corpo para ter essa experiência. Então, naturalmente passou para a área de robótica. A situação hoje da robótica é igual dos computadores pessoais. Há alguns anos, não sabíamos usar um computador. Ele já existia, mas não tinha muitas funções e aplicativos de uso fácil. Na robótica hoje temos muita tecnologia sendo desenvolvida. Mas ainda não sabemos como usá-los. Filmes mostram sempre situações extremas, mas parte do que é retratado, nós vamos usar definitivamente. Teremos um mundo parecido com o que é mostrado nos filmes. Por exemplo, Substitutos (Surrogates) mostra que teremos um androide idêntico a nós que faria o nosso trabalho.

O Geminoid, como é chamado o robô idêntico a Ishiguro estava entre os robôs apresentados por James May no documentário sobre robôs, HomemMáquina em sua série Grandes Idéias. Ishiguro foi listado como um dos 15 cientistas asiáticos mais famosos do japão pela revista Scientist Asiático em 15 de maio de 2011.

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Lumix FX77

Câmera japonesa embeleza retratos e até aplica “maquiagem”.
Por Bruna Rasmussen

か が く ぎ じ ゅ つ つ

Fotografia é tudo para Yuka Obara, uma conhecida blogueira japonesa que insiste em que qualquer coisa que exiba sua imagem online seja perfeita, especialmente porque, hoje em dia, é difícil apagar uma foto ruim depois que ela começa a circular na Web. De acordo com o culto japonês do “kawaii”, ou “belo” em português, que vem estimulando a criatividade fotográfica. Ainda que Yunka tenha orgulho de seu talento com a câmera, agora ela dispõe de ajuda adicional, oferecida pela Panasonic, que lançou uma câmara capaz de retocar, limpar e até aplicar maquiagem no rosto de uma pessoa fotografada. A Lumix FX77, tem uma função de “retoque de beleza” que embranquece os dentes, remove olheiras, faz o rosto parecer menor e até aumenta as dimensões dos olhos. E como toque final, ela aplica rouge, batom e até sombra. “De acordo com dados que obtivemos, cerca de 50 por cento de nossos clientes de câmeras digitais não estão satisfeitos com a aparência de seus rostos em uma foto”, afirmou.

“Por isso desenvolvemos a ideia de permitir que eles consertem aquilo de que não gostam em seus rostos depois que tiram a foto”, acrescentou. Com a saturação do mercado de câmeras digitais, a Panasonic espera que a mania de blogs e redes sociais que vem varrendo o Japão e o mundo ajude seu produto a encontrar sucesso. “É muito popular com as pessoas que usam fotos em seus blogs, ou com aquelas que tiram apenas uma foto comemorativa, mas que precisam que ela seja impecável”, disse Hiromi Honma, representante de vendas da Bic Camera. Os artistas das fotos para perfis, como Yunkoro, estão aguardando a nova câmera ansiosamente, mas ela disse que existem certos truques do ramo que jamais serão substituídos pela tecnologia. “Se seu rosto parece largo em uma foto, coloque as mãos nas bochechas; isso as esconderá e fará com que o rosto pareça muito menor”, acrescentou.

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FotogrAFiA
ShIRAKAWA-Go - Este vilarejo, que se encontra no fundo da montanha, é famoso pelo seu estilo único de casas rurais, construídas por meio da técnica conhecida como “gassho-zukuri”.

BUDA DAIBUTSU,`localizado em Kamamura. A estátua mede 13,35 metros e pesa aproximadamente 93 toneladas.

PoRTAl EM ITSUKUShIMA, Japão. localizado na ilha de Itsukushima, e é onde se localiza monte mais elevado da região, o Monte Misen.

TEMPlo DE NIShI, o primeiro templo hongan foi erguido há 700 anos atrás, em ohtani, onde se localiza atualmente o mausoléu de Shinran Shonin.

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PAlácIo IMPERIAl,Japão. É a residência oficial do Imperador do Japão. Está localizado no distrito de chiyoda.

し ゃ し ん じ ゅ つ

MoNTE FUJI – Sem dúvida, esse elegante pico é provavelmente a mais obrigatória atração para qualquer visitante no Japão.

TEMPlo BUDISTA em Foz do Iguaçu, Brasil.

ShINJUKU - Tendo Tóquio como a capital tecnológica do mundo e românticas paisagens, poucos lugares apresentam tantos contrastes quanto o Japão. De budistas a gueixas, o povo do Japão luta para equilibrar modernidade e tecnologia com tradição.

Imagens públicas da internet

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PortFólio portfólio

Masaaki Hiromura
Por designboom.com

N

asceu na prefeitura de Aichi, Japão, em 1954. Depois de se formar na Musashino Art University, em 1977 começou a trabalhar para o escritório de design Ikko Tanaka, em Tóquio. Com dez anos de experiência, ele decidiu abrir seu próprio estúdio, localizado em Minato-ku hiromura, escritório de design hiromura é composta por nove designers e um gerente. Desde 1988 hiromura e sua equipe construíram um premiado portfólio de projetos de design gráfico que cobrem identidade, publicidade, sistemas de sinalização, embalagem e exposições. Masaaki hiromura é o conselheiro de direção de arte para Tokushu co Papel Ltd, e também é professor associado da Universidade Politécnica de Tóquio.

Designer japonês mesclou tipografia japonesa (Kanji) com sinais ou símbolos de alimentos.
A combinação desses dois elementos faz com que seja mais fácil de entender caracteres japoneses. A parte surpreendente é que também é inteiramente legível pelos japoneses/chineses. Ficou lindo.

Kitasenjyu marui shokuyukan, Tokyo, 2004.

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Ikko Tanaka

Por Paulo Heitlinger

た と う が み

A

rtista gráfico japonês, (1930-2002). Usando apenas papel, lápis e tesoura na criação dos seus trabalhos, Tanaka conseguia inspirar-se em referências ocidentais e, ao mesmo tempo, manter uma tradição milenar. Estudou arte na Escola Cidade de Quioto de Belas Artes.Ikko Tanaka trabalhou no Shinbun Sankei, Nippon Design Center e, posteriormente, estabeleceu sua primeira estúdio de design em Tóquio, o Ikko Tanaka Design Studio, em 1963. O Trabalho de Ikko Tanaka inclui a concepção dos símbolos para a Expo ‘85, em Tsukuba e City World Expo ‘96, Tóquio. Entre outros, ele também trabalhou para o Seibu Saison Grupo , O Jardim Internacional e Exposição Verdura , Hanae Mori , Issey Miyake , eo Mazda Corporation. Tanaka tinha curadoria de exposições e projeções para o Victoria and Albert Museum (Londres), e em todo o Japão. Ele projetou o logotipo principal da Universidade de Osaka.

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Sharaku

PortFólio

Oki Sato

‘’... Existem tantos pequenos momentos escondidos no nosso dia-adia. Mas nós não os reconhecemos, e mesmo quando os reconhecemos, nossa tendência é apagá-los inconscientemente de nossas mentes e esquecer o que acabamos de ver...’’ -Oki Sato Por Andrea Machado

N

ascido em 1977, na cidade de Toronto, Canadá, Oki Sato recebe seu diploma de arquitetura em 2002 pela Waseda University, em Tokyo. No mesmo ano, inaugura seu primeiro estúdio chamado Nendo, que em japonês significa argila - uma matéria prima que pode ser moldada de várias formas – e 3 anos depois abre o segundo, em Milão. Sua proposta é simples: fazer com que as pessoas possam acreditar nos pequenos momentos de felicidade e com isso reconstruir seu dia a dia. Pela sua capacidade de criar peças e produtos com desenhos diferenciados, uma arquitetura inovadora e interiores inusitados, já foi considerado pela revista Newsweek um dos 100 homens

mais respeitados do Japão, em 2007, e no ano seguinte pelo New York Times como um designer superstar. Seus trabalhos já foram adquiridos por vários museus espalhados pelo mundo, entre eles o MoMA de Nova Iorque; Israel Museum, em Jerusalém, Design Museum Holon, em Holon; Victoria and Albert Museum, em Londres; e no Centre Pompidou, em Paris. Já entre seus clientes podemos encontrar Cappellini, Moroso, De Padova, Quodes e Chanel. Somente neste ano, Oki Sato produziu mais de 30 trabalhos para diversas marcas e ao longo de sua trajetória mais de 200.

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た と う が み

o orime. Mouse inspirado em Diversos origamis.

Pense: linhas pretas + praças de dança.

Jaguch. Suporte para Iphone e Ipad. Inspirado em uma torneira

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ProCESSoS

Embalagens Metálicas no Japão
Por Anton Steeman Kirin Brewery tradicionalmente lança Aki Aji (literalmente: “Taste of Autumn” = Sabor de Outono), uma cerveja de edição limitada, no outono a cada ano. As mudanças das estações do ano são sempre bonitas no Japão, mas as folhas de viragem da queda pode muito bem ser a vista mais deslumbrante de todas. O escritório de design Bravis projeta a folha da árvore Bordo (= Maple) na embalagem se baseando nesta marca todos os anos desde 1996. Como disse no final do meu artigo anterior, um dos aspectos atraentes do mercado de bebidas japonesa é a vontade evidente das empresas de bens de consumo se envolverem em técnicas de impressões sofisticadas, resultando em latas de bebidas mais linda que eu já vi. Apenas alguns exemplos e algumas palavras sobre as técnicas de impressões utilizadas. Convencionalmente,existem limitações na concepção de um rótulo impresso para ser colocado em uma lata metálica por impressão litográfica ou um decorador para latas de 2 peças. Toyo Seikan, assim como Daiwa Can, com sucesso eliminou tais limitações que sejam atribuíveis à impressão superficial do metal, e seus clientes têm agora maior flexibilidade para reproduzir imagens praticamente vivas em fotogravura nas latas de metais para maior apelo estético de seus produtos. Antes de dar uma olhada nas latas de bebidas japonesas, vamos falar sobre as tecnologias de impressões para latas em geral. A impressão offset é um método importante para a impressão em latas de metal por causa de seu material duro e não absorvente. Os métodos de impressões

Evolução da Impressão:

são principalmente classificados em dois tipos, dependendo da estrutura da lata. Impressão da folha, usando placas litográficas, que é para folha de metal aplicável para latas de 3 peças e latas DRD. Alternativamente, a impressão de superfície curvada,usando placas de plástico tipográficas, é aplicável as latas de 2 peças DWI e TULC. 1. Impressão em folha Múltiplas imagens iguais são revestidas em folha de metal pré-processada, e então a folha é transferida para a máquina de impressão (máquina de impressão offset rotativa), uma a uma para a impressão. O processo de produção consiste em revestimento e impressão. Superfícies interior e exterior das folhas, como folhas de flandres, com uma espessura de cerca de 0,2 mm e placas de

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grandes dimensões com um comprimento e largura de 1 metro são revestidos e, em seguida, cada cor é sobreposta em cada folha. O Processo de produção inclui: revestimento interior -> o revestimento externo -> impressão (várias vezes) -> envernizamento de acabamento -> secagem. É utilizada uma tinta transparente a base de metal para criar uma aparência metálica e um revestimento branco. Após a impressão, o verniz é aplicado como revestimento para proteger as superfícies, e para conferir brilho e suavidade. Na lateral da lata a Árvore no Céu de Tóquio em miniatura pode mudar de cor com uma mudança na temperatura da lata. Em temperatura ambiente é azul, mas uma vez refrigerada, escurece e fica roxa. 2. Impressão da superfície curvada Depois de formar o corpo da lata, a impressão sobre a superfície exterior das latas de 2 peças (DWI e latas TULC) é realizada uma a uma, usando uma máquina de impressão para superfícies curvadas. Cada cor de tinta é colocada sobre uma placa diferente (letterpress plástico), e depois sequencialmente transferida para uma manta de borracha única, permitindo que todas as cores sejam impressas de uma só vez. Após a impressão e antes do processo de cura da tinta, um verniz é aplicado. O sistema de controle da linha gerencia automaticamente a consistência da produção, desde formar a lata ao acabamento, incluindo impressão e

revestimento. 3. Impressão por laminação de gravura Esta tecnologia lamina filme PET pré-impresso em latas formadas usando um rolo de gravura. Rotogravura é um tipo de impressão em intaglío, permitindo secagem e impressão sobreposta pela cor, oferecendo vantagens na reprodução de uma ampla gama de gradação de cor e densidade. Uma variedade de efeitos reproduzidos pode ser alcançada, tais como resoluções fotográficas de qualidade, metálico, efeitos espelhados, e efeitos de tom pérola. Essa tecnologia também é aplicável a TULC, chamado TULC laminado. O filme impresso é termicamente ligado às superfícies de metal em alta velocidade. O processo é ecológico, com o mínimo de emissão de VOC e consumo de energia. As amostras que vemos aqui são impressas de acordo com o “laminado pré-impresso no filme PET”. Aqui vamos nós. Apreciar o belo design, admire o artesanato na impressão e a criatividade do designer gráfico.

せ ん じ ゅ つ

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ProCESSoS せ ん じ ゅ つ

J

apan Tobacco Inc projetou uma lata para o café em forma especial, chamada de “Roots” (Raiz). As latas acomodam perfeitamente o método de fabricação exclusivo, onde as garrafas / latas são esterilizadas a uma temperatura superior do que o normal. A sua altura e contorno liso são únicos e aumentam a visibilidade no ponto de venda. Café em lata pode parecer um produto barato, esquecível, mas há realmente uma série de inovações na área. Estes esforços dos fabricantes não são de todo surpreendente, há estatísticas que afirmam que cerca da metade dos homens assalariados do Japão começam diariamente sua jornada de trabalho com uma lata de café. Dydo Drinco, um fabricante de refrigerantes em Osaka, decidiu focar a sua campanha na história com sua série “Hukkokudo Hero”, uma variedade de café, cada uma com um projeto que presta homenagem a um guerreiro do Sengoku ou Bakumatsu da época. Como convém a um samurai orgulhoso, o café é concretamente um expresso com zero açúcar.

S

amurai Expresso, é uma das séries do produto principal da DyDo Drinco. O design de embalagens, que ganhou o Prêmio Prata Pentawards 2011 na categoria de Bebidas, expressa a qualidade da bebida em si através de um motivo de “samurai”. Ela vai além do quadro de design de embalagens comuns para empregar a imagem do samurai, com foco nos comandantes militares e patriotas da era do Japão samurai, incorporando: armaduras, capacetes e trajes de samurai na embalagem.

O conceito de design deste produto foi bem recebido para evocar uma solenidade digna como uma obra de arte. Rengo Co. Ltd, uma “Indústria de Embalagens Geral” (GPI), em Osaka estava profundamente envolvido no desenvolvimento e design, baseado no conceito de desenvolvimento de DyDo Drinco.

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